quarta-feira, 28 de outubro de 2015

NOTA DO SINDIFPI SOBRE AS FÉRIAS DOCENTES/2015

Nota do SINDIFPI sobre o resultado da reunião da Reitoria com os diretores de ensino dos campi e a representação sindical
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Em reunião realizada no dia 26 de outubro de 2015, após intenso debate entre gestores e representação sindical dos/das docentes do IFPI - SINDIFPI, ficou acordado entre as partes que os campi teriam autonomia para a reformulação do calendário acadêmico de 2015, de modo que se garanta o direito às férias de 2015, considerando as especificidades de cada campus. Para o SINDIFPI, essa tomada de posição representa uma avanço da administração superior em relação aos encaminhamentos anteriores sobre reformulação do calendário, que orientavam os campi a não garantir o direito às férias. Cabe destacar, notadamente, que a garantia do cumprimento das férias de 2015 na reformulação do calendário dos campi de Valença, Piripiri, Paulistana, Corrente, São Raimundo Nonato e São João do Piauí, resultou da mobilização dos/das docentes em defesa de seus direitos historicamente conquistados. Assim sendo, nos campi onde o direito às férias dos/das docentes foi negado na fase inicial de reformulação do calendário, exigimos que sejam realizadas novas reuniões para que as férias sejam asseguradas e garantidas, segundo a Constituição Federal. Por fim, reforçamos ainda a disposição do sindicato e dos comandos locais de mobilização em negociar o modo como o direito às férias será cumprido, mas não aceitaremos a sua NEGAÇÃO/SUBTRAÇÃO

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

URGENTE_ENCAMINHAMENTOS DA ASSEMBLEIA DOCENTE!


A Assembleia Geral do SINDIFPI, realizada nesta quinta-feira, 22 de outubro/2015, teve como principal ponto de pauta " A Reformulação do Calendário Acadêmico 2015 do IFPI". Após diversas intervenções que destacaram os equívocos da gestão superior do IFPI na condução do processo de reformulação do calendário acadêmico 2015, os docentes aprovaram os seguintes encaminhamentos:
1. Os comandos de mobilização devem convocar reuniões com professores nos campi que estão desrespeitando o direito às férias de 2015. Elaborar um calendário garantindo as férias e protocolar no campus e enviar também por meio de protocolo para o conselho superior.
2. Campanha política denunciando a reitoria e os diretores que estão promovendo assédio coletivo e subtração do direito CONSTITUCIONAL dos/as trabalhadores/as.
3. Autorização para judicialização da questão.
4. Construção de um ato político denunciando a subtração do direito CONSTITUCIONAL por parte da gestão do IFPI.
5. Encaminhar ofício para a Reitoria solicitando participação de representação do SINDIFPI as reuniões da/do PROEN, COLDIR E CONSUP.
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quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Parecer jurídico: direito às férias dos docentes

Prezados/as,
Segue parecer da Assessoria Jurídica do SINDIFPI sobre o direito à previsão do período de férias não gozadas pelos docentes em virtude da greve, e a consequente obrigatoriedade das gestões dos campi garantirem esse período na reformulação de seus calendários acadêmicos, assegurada a participação de sua representação sindical nesse processo.



quinta-feira, 15 de outubro de 2015

SEM DEMOCRACIA: Pró-reitora de ensino negou a participação do SINDIFPI em reunião convocada para discussão da reformulação do Calendário

Caros/as docentes do IFPI, 
O SINDIFPI solicitou a participação na reunião convocada pela PROEN, no dia 13/10/2015, para discussão da reformulação do calendário acadêmico do IFPI. A pró-reitora de ensino negou a participação do Sindicato, afirmando que se tratava de uma reunião interna e na visão dela não havia necessidade da nossa presença. Tal posição é um equívoco, porque o calendário só será refeito por conta da greve do professores, e os mesmos, através de sua representação sindical, devem participar diretamente desse processo.
Explicamos a ela que nosso interesse é fazer um calendário que minimize os prejuízos e garanta o cumprimento da lei, tanto quanto aos dias letivos quanto aos dias de férias que os docentes têm direito. Nossa participação tem o sentido de colaborar, pois nosso compromisso é com a reposição das aulas com qualidade e garantindo os direitos de todos. 
Se a Reitoria nega essa participação, deve estar preparada para arcar com as consequências políticas caso a elaboração dos calendários nos campi desconsidere aquilo que dizemos desde o início da greve: o período de registro das férias não foi efetivado porque estávamos em greve, em atividades definidas como parte da nossa luta; estávamos, portanto, trabalhando.
Cabe lembrar à Reitoria que em 2012 a gestão do campus Teresina-Zona Sul elaborou um calendário inserindo 10 dias das férias no período de recesso, tentando assim reduzir os 30 dias aos quais os docentes tinham direito. Os docentes daquele campus, então, mobilizaram-se para alterar a proposta e a gestão teve de enviar um novo calendário para o CONSUP, que aprovou o que foi decidido em conjunto pelos professores, e não imposto verticalmente pela gestão.
A maneira mais simples de elaborar um calendário que considere as necessidades e direitos de estudantes e docentes seria ouvir as propostas (propostas, e não imposições) do SINDIFPI para a reorganização. A maneira mais complicada é enfrentar os professores organizados nos campi contra a imposição de calendários que retirem direitos. A Reitoria e a Pró-Reitoria de Ensino do IFPI deverão arcar com as consequências da escolha que estão fazendo.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

A deliberação da Assembleia Geral Permanente do SINDIFPI do dia 07/10/2015 foi informada à reitoria do IFPI

Caros/as Docentes do IFPI,

  A diretoria do SINDIFPI encaminhou ofício para a reitoria do IFPI informando a deliberação da  Assembleia Geral Permanente do SINDIFPI, realizada no dia 07/10/2015, que aprovou a saída da greve para o dia 16 de outubro, com retorno às aulas no dia 20 de outubro.
Solicitamos também a garantia da participação dos Comandos Locais de Greve no processo de reformularão os calendários acadêmicos dos campi, para que seja garantido o cumprimento dos 200 dias letivos e dos dias de férias aos quais os docentes têm direito, já que não foram gozados oficialmente em virtude do movimento paredista.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

ASSEMBLEIA GERAL DO SINDIFPI APROVA SAÍDA UNIFICADA DA GREVE NACIONAL E RETORNO ÀS AULAS EM 20 DE OUTUBRO


A Assembleia Geral Permanente do SINDIFPI, realizada nesta quarta-feira, 7 de outubro, teve como principal ponto de pauta a avaliação da greve a partir dos encaminhamentos do Comunicado nº 44 do CNG/ANDES-SN, que recomendou a saída unificada da greve no período de 13 a 16 de outubro.


Após diversas intervenções que avaliaram o desenvolvimento da greve, a correlação de forças e a conjuntura política, foi encaminhada a votação, e por ampla maioria aprovada a saída da greve no dia 16 de outubro, com retorno às aulas no dia 20 de outubro.



Em seguida, foi discutida a posição da assembleia quanto à assinatura do acordo salarial com o governo. As intervenções pontuaram, por um lado, a necessidade de se garantir uma reposição mínima das perdas salariais, encaminhando a proposta de assinatura do acordo; outras intervenções, porém, apontaram a contradição na assinatura de um acordo que, em linhas gerais, havia sido rejeitado pela categoria anteriormente e pelo engessamento que o mesmo poderia causar às lutas da categoria. Após as defesas, foi encaminhada a votação, em que 31 docentes se manifestaram contra a assinatura do acordo, 29 a favor da assinatura, e registradas 3 abstenções.

 

A Assembleia foi finalizada com a recomendação para que os Comandos Locais de Greve se integrem às comissões que reformularão os calendários acadêmicos dos campi, para que seja garantido o cumprimento dos 200 dias letivos e dos dias de férias aos quais os docentes têm direito, já que não foram gozados oficialmente em virtude do movimento paredista.
O Comando Estadual de Greve continua acompanhando os movimentos dos campi e dará continuidade à negociação da pauta local, agendada para o início do mês de novembro.

HÁ BRAÇOS NA LUTA!!

terça-feira, 6 de outubro de 2015

ASSEMBLEIA GERAL PERMANENTE: DIA 07 DE OUTUBRO


Centenas de docentes participam do Dia Nacional de Luta em Defesa da Educação Pública

Durante todo o dia, aconteceram aulas públicas e intervenções artísticas. No entanto, final da atividade foi marcado por ação truculenta da polícia contra professores e estudantes

Centenas de professores de todo o país participaram na manhã desta segunda-feira (5) do ato em frente ao Ministério da Educação, em Brasília. O Dia Nacional de Luta e Mobilização em Defesa da Educação Pública foi organizado pelo Comando Nacional de Greve (CNG) dos docentes federais para marcar a data em que deveria acontecer a reunião entre o CNG e o ministro da Educação. O ato, que contou com mais de 400 pessoas, foi realizado em unidade com o Sinasefe e teve a participação do movimento estudantil. Nos estados, também aconteceram manifestações.IMG_9670
Durante toda a manhã, uma comissão do CNG cobrou a reunião, agendada pelo MEC no último dia 24 e condição imposta pelos docentes para saíssem do gabinete ministerial, ocupado pelos grevistas naquela data. O secretário da Secretaria de Educação Superior (Sesu/MEC), Jesualdo Farias, comunicou que a audiência não teria como ser realizada, pois a pasta estava sem representante, uma vez que o novo ministro, Aloízio Mercadante, só seria empossado no final da tarde dessa segunda. Segundo Farias, assim que assumisse o posto, Mercadante poderia cumprir com a agenda.
Os docentes cobraram então um documento oficial do MEC de que o novo ministro receberia o ANDES-SN tão logo fosse feita a transição do cargo, marcada para quarta-feira (7). No final da manhã, o documento foi entregue, destacando que a “agenda com o Ministro da Educação vai ser reorganizada para atender as diversas solicitações, incluindo a pauta com o ANDES-SN”.imagem doc sesu
Saulo Arcangeli, da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, afirmou que o Dia Nacional de Luta e Mobilização em Defesa da Educação Pública é mais uma ação importante na luta pela educação. “São quatro meses de greve, com grandes embates com o governo. É uma greve muito difícil, mas em que os professores mostram unidade, e contam com apoio dos demais servidores. Infelizmente, e pela quarta vez, trocam o ministro da Educação, o que demonstra uma falta de responsabilidade com a Educação, além dos cortes na área, que somam mais de R$ 11 bilhões. E, esse momento é importante para o Ministério da Educação responder à pauta protocolada pelo ANDES-SN”, disse.
Marinalva Oliveira, vice-presidente do ANDES-SN, ressalta que os professores atenderam o chamado do CNG para participar do ato. “Nós tivemos a presença de 400 pessoas, na sua maioria professores e isso é muito bom. Mostra a força da unidade da nossa base nesta greve, e também na pressão ao Ministério da Educação para responder à nossa pauta. Infelizmente, o MEC, mais uma vez, não cumpre com o compromisso assumido, tanto de responder à nossa pauta quanto de realizar reuniões. Dessa vez, o secretário da Sesu alegou que não tem ministro neste momento, que vai ser empossado hoje e só fará a transição na quarta-feira. E nós exigimos, num documento por escrito, que na quarta-feira (7) sejá incluído na agenda do ministro a reunião com o ANDES”, contou.IMG_9703
De acordo com Marinalva, a avaliação é de que, durante a greve o CNG vem realizando vários atos e que todas as atividades foram de extrema importância, pois só através da pressão, os docentes conseguiram alguma manifestação por parte do governo.
“Sem pressão, aqui não conseguimos nada. Isso mostra o descaso que esse ministério tem com a Educação, com os problemas que as universidades e institutos estão vivendo. Por que, o central da nossa pauta é a defesa das universidades públicas e a luta contra aos cortes que a Educação vem sofrendo, pois nós sabemos que as instituições federais de ensino estão vivenciando um caos. E os professores têm se mostrado dispostos, com a greve que está em curso, a continuar lutando e a continuar pressionando até que a gente consiga avançar em nossas reivindicações”, completou.IMG_9593
Atividades
Durante todo o dia, diversas atividades ocorreram no ato em frente ao MEC. Entre elas, aulas públicas sobre o Orçamento da União e a Dívida Pública, com Maria Lúcia Fattorelli, da Auditoria Cidadã da Dívida – que recentemente participou do processo de auditoria da dívida da Grécia – e sobre os Institutos Federais de Ensino, com o professor Valério Arcary, do IF de São Paulo. Em sua explanação, Arcary fez um resgate histórico da Educação Federal técnica e tecnológica no país, pontuando as reformas ocorridas durante os últimos governos.  A dupla de clowns do Coletivo do Contra também realizou performance durante o ato.IMG_0979
Em sua aula, Maria Lúcia Fattorelli ressaltou que o esquema da dívida pública é o principal motivo para a situação econômica em que se encontra o país, já que consome metade do orçamento da União. A representante da Auditoria Cidadã afirmou que é evidente que a meta do país não é com a Educação, ou com a Saúde, mas sim com o superávit primário, com a transferência de recursos para o mercado privado e, consequentemente, com as privatizações.
Fattorelli denunciou os mecanismos financeiros adotados pelo Banco Central (BC), desde o ano passado, como o “swap cambial”, que resultou em um prejuízo de cerca de R$ 158 bilhões aos cofres públicos nos últimos 12 meses. “Esse mecanismo transferiu recursos públicos de áreas sociais – como a Educação e Saúde, para os banqueiros e grandes empresas”, destacou, reforçando que esse é um “mega esquema” de corrupção.IMG_9654
“São contratos firmados entre o Banco Central, com outros bancos e grandes empresas para garantir a variação cambial do período. Por que o Banco Central oferece esses contratos? Ele [BC] entende que se houver uma procura muito grande por dólar, ele valoriza, e tende a subir a cotação. Então ele paga a esses investidores a diferença cambial. Como o dólar subiu, o BC teve que bancar esse prejuízo com a emissão de títulos da dívida. Desde o ano passado foram R$ 158 bilhões neste tipo de transação”, contou.
Por fim, Fattorelli convocou os presentes atuarem em seus estados para a criação, onde não haja, e o fortalecimento – nos locais onde já existem – dos núcleos estaduais da Auditoria Cidadã. Ela citou como exemplo o Núcleo pela Auditoria da Dívida recém-fundado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “A arma para enfrentar esse calote é o conhecimento”, disse, ressaltando que não é a toa que a Educação está sob tantos ataques.IMG_9724
Violência
No encerramento da atividade, em ação truculenta, a Polícia Militar do DF atacou os docentes e estudantes que participavam do Dia Nacional de Luta em Defesa da Educação Pública, em frente ao prédio do Ministério da Educação. Enquanto se preparavam para deixar o local, foram encurralados por policiais, que agrediram violentamente os participantes com cassetetes e spray de pimenta.
Um estudante foi detido e, segundo relatos, encaminhado à sede da Polícia Federal. A Assessoria Nacional Jurídica do ANDES-SN foi acionada e presta o apoio necessário.
Segundo Marinalva Oliveira, a ação da polícia foi extremamente covarde e violenta, e mais uma vez caracteriza a repressão do Estado, que utiliza de seu braço armado para agredir e criminalizar movimentos que lutam em defesa dos direitos sociais.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

PARTICIPE DA CARAVANA À BRASÍLIA! ENVIE SEUS DADOS PARA O SINDIFPI

Prezados/as Docentes,
No próximo dia 5 de outubro o ANDES-SN se reunirá com o MEC, e o Comando Nacional de Greve está organizando uma caravana à Brasília para um ato no MEC durante a reunião.
O SINDIFPI está organizando a caravana do Piauí e os/as interessados/as devem enviar nome, RG, CPF e campus para este e-mail, até às 16h de sexta, 2 de outubro.



A participação massiva dos/as docentes é essencial para garantirmos um ato forte e representativo! Vamos todos/as!