quinta-feira, 30 de julho de 2015

ASSEMBLEIA GERAL APROVA FORTALECIMENTO DA GREVE E CONTRAPROPOSTA PARA O GOVERNO

O SINDIFPI realizou Assembleia Geral Permanente, precedida de café da manhã, no dia 29 de julho, no Pátio do Campus Teresina-Central, tendo como pontos de pauta informes, avaliação das reuniões com o MPOG e MEC, eleição do delegado do SINDIFPI ao 60º CONAD e encaminhamentos. 



Nos informes do Comando Estadual de Greve, informou-se sobre a caravana à Brasília, as reuniões com a Reitoria nos dias 14 e 16 de julho, a aula pública contra os cortes de verbas da educação, no dia 15 de julho. Nos informes dos  Comitês locais dos campi, os presentes foram informados da realização de atividades nos campi de Piripiri e São Raimundo Nonato.
No ponto da avaliação das reuniões, foi informado sobre as reuniões com o MPOG e o MEC, respectivamente nos dias 20 e 22 de julho, sobre a manutenção da proposta pelo governo e sobre a elaboração de uma contraproposta pelo Fórum das Entidades dos Servidores Públicos Federais.





Após as intervenções, foi realizada votação dos encaminhamentos propostos pelo SINDIFPI, aprovados por UNANIMIDADE:
  •  Exigir uma audiência da Presidente da República com o ANDES-SN para tratar da pauta de reivindicações da educação federal;
  •  Aplicação do índice de reajuste de 19,7% em uma única parcela em 2016;
  •  Garantia da data base anual em 1º de maio;
  •  Isonomia dos benefícios com os demais poderes;
  •  Restruturação da carreira docente;
  •  Garantia da paridade entre ativos e aposentados;
  •  Não aceitar a chantagem do governo que condiciona a correção dos benefícios (auxílio saúde, alimentação e pré-escola) à aceitação do reajuste parcelado em 4 anos;
  •  Reversão dos cortes de verbas da educação
  
  No último ponto, foi informado sobre a realização do 60º CONAD do ANDES-SN, de 13 a 16 de agosto em Vitória-ES, e da necessidade de envio de um(a) delegado(a) representando o SINDIFPI. Após defesa, foi aprovado o nome das professoras Aritana Sousa Dutra de Melo como titular e Patrícia Soares de Andrade como suplente.

domingo, 19 de julho de 2015

Reitoria do IFPI publica nota sobre os cortes de verbas no Orçamento

Na reunião entre o Comando Local de Greve e a Reitoria, ocorrida no dia 14/07, na qual a grande presença de docentes, estudantes e técnicos de vários campi mostrou a força da greve no IFPI, foi solicitado ao Reitor que se posicionasse publicamente contra os cortes de verbas no orçamento da educação. Também foi solicitado que a Reitoria declarasse seu apoio, afirmado verbalmente, ao movimento grevista, uma vez que este se pauta pela defesa de mais investimentos para a educação pública e pela consequente valorização dos profissionais e melhoria das condições de trabalho e estudo. A apesar da resistência da administração a um posicionamento mais direto e incisivo sobre os cortes de verbas, a Reitoria do IFPI divulgou nota sobre o corte de verbas da educação:



Aguardamos ainda, da Reitoria, o apoio formal ao movimento grevista, para que o compromisso com a qualidade da educação ofertada pelo IFPI se expresse no apoio à luta de docentes, estudantes e técnico-administrativos contra os ataques à educação pública representados pelos cortes de verbas e pela desvalorização dos profissionais da educação federal.

sábado, 18 de julho de 2015

Pressão da mobilização faz governo agendar reuniões com servidores federais

18 DE JULHO DE 2015

Semana será marcada por reuniões com o conjunto dos servidores (20) e também setoriais. ANDES-SN se reúne com o governo na quarta (22), mesmo dia da marcha dos SPF à Brasília
000Diante da forte mobilização dos servidores públicos federais (SPF), com diversas categorias em greve e outras já com indicativo de paralisação por tempo indeterminado definido, o governo federal agendou novas reuniões. Na segunda-feira (20), o Fórum das Entidades Nacionais dos SPF terá audiência com a Secretaria de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento (SRT/Mpog) e na quarta-feira (22), mesmo dia em que acontece a Marcha dos SPF à Brasília, o ANDES-SN se reúne com o governo para tratar da pauta específica dos docentes federais.
A expectativa é que na próxima semana, o governo apresente propostas efetivas tanto à pauta unificada dos SPF quanto às pautas específicas de cada categoria. Na última reunião entre a SRT/Mpog e o Fórum dos SPF, os representantes do governo reafirmaram a proposta de reajuste parcelado em quatro anos e ignorou o restante das reivindicações do funcionalismo, que foi rechaçada pelas diversas categorias do funcionalismo federal, pois não dialoga com a pauta e ainda promove o confisco do salário dos servidores federais, uma vez que desconsidera as perdas acumuladas (2010-2015) e a inflação prevista para os próximos quatro anos. Veja mais aqui.20_Boa
Já em relação à mesa setorial da educação federal, a resposta apresentada pela Secretaria da Educação Superior do Ministério da Educação (Sesu/MEC) à pauta dos docentes federais foi rechaçada pelos professores federais, em greve desde 28 de maio. Para a categoria, o governo desrespeita a comunidade acadêmica e desconsidera a realidade precária das Instituições Federais de Ensino, aprofundada pelos cortes no orçamento da Educação Federal, que impactaram drasticamente a vida acadêmica.Saiba mais.
Mobilização
Na quarta-feira (22), os servidores públicos federais realizam uma marcha a Brasília para cobrar negociação efetiva da pauta unificada protocolada pelo Fórum dos SPF. O ANDES-SN reforça o chamado para que as seções sindicais intensifiquem a mobilização para participação no ato, para pressionar o governo e também avaliar a resposta que deverá ser apresentada pelo Ministério do Planejamento ao conjunto dos servidores federais, na segunda (20).
FONTE: http://grevenasfederais.andes.org.br/2015/07/18/pressao-da-mobilizacao-faz-governo-agendar-reunioes-com-servidores-federais/

COMANDO GREVE REALIZOU AULA PÚBLICA CONTRA OS CORTES DE VERBAS DA EDUCAÇÃO

No último dia 16/07  o Comando Local de Greve do IFPI/ SINDIFPI realizou uma Aula Pública como atividade do Dia Nacional de Lutas contra os cortes de verbas do orçamento e por mais investimento público na educação pública.

A atividade foi realizada na Praça da Liberdade, em Teresina, e contou com a participação de docentes de vários campi do IFPI, além de estudantes, técnicos, representantes da Assembleia Nacional dos Estudantes Livre-ANEL, CSP-Conlutas e ADCESP.

Na aula foi distribuído material informativo sobre o financiamento da educação, o orçamento federal e os cortes de verbas, com ênfase para os cortes no orçamento da educação, que atingem todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão da educação federal.










SINDIFPI PARTICIPOU DE CARAVANA À BRASÍLIA NO DIA 7 DE JULHO

O SINDIFPI participou, no último dia 7 de julho, da Caravana à Brasília em Defesa da Educação Pública, levando um ônibus com docentes, técnico-administrativos e estudantes do IFPI, UFPI e UESPI. 

Delegação do SINDIFPI
A atividade foi organizada pelo ANDES-SN, FASUBRA, SINASEFE, ANEL e Oposição de Esquerda da UNE, e reuniu em torno de 5 mil pessoas. 




As entidades se reuniram próximo à Catedral de Brasília e marcharam em direção ao MEC, onde solicitaram audiência com o Ministro, cuja indisposição para o diálogo mostrou-se em sua recusa de receber as entidades. Com bastante força, entretanto, docentes, técnicos e estudantes mostraram a força da mobilização contra os ataques à educação pública, os cortes de verbas, a precariedade das condições de trabalho e estudo e a desvalorização salarial dos profissionais.




Em greve no IFPI desde 28 de maio, o SINDIFPI esteve representado por docentes de Floriano, Teresina-Zona Sul, São Raimundo Nonato, Picos e Piripiri. Já os estudantes representaram os campi de Parnaíba, Piripiri, Teresina-Central e Teresina-Zona Sul, Angical, Floriano, Picos e São Raimundo Nonato, de onde também registrou-se a participação de técnico-administrativos.
 



Após o ato no MEC, as entidades seguiram para o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, para mobilização durante a reunião com as entidades do Fórum dos Servidores Públicos Federais.


domingo, 12 de julho de 2015

Professores do IFPI rejeitam proposta do governo: greve completa 1 mês

Cortes no orçamento causam paralisação de reformas e até corte em viagens e diárias

Em assembléia realizada na manhã desta quinta-feira (02) os professores do IFPI rejeitaram a proposta de reajuste salarial do MEC. A proposta era para um reajuste de 21% dividido em quatro anos. Segundo a direção do SINDIFPI, o reajuste proposto não cobre as perdas salariais, que chegam a 27,3%. O movimento grevista do IFPI foi deflagrado em 28 de maio. Dos 17 campi no Piauí, 13 estão sem aulas. Os números apontam uma adesão de 80% do corpo docente. 

O reajuste proposto seria dividido em 5,5% em janeiro de 2016, 5,75% em janeiro de 2017, 4,75% em janeiro de 2018 e 4,5% em janeiro de 2019. Patrícia Andrade, da direção do SINDIFPI, disse que as perdas com a inflação só neste ano já beiram os 10%. “Com o cenário atual, não podemos imaginar que a inflação irá perder força. O reajuste proposto não cobre as perdas”, informou. 

Segundo a direção do SINDIFPI, a rede de ensino do IFPI congrega mais de mil professores, entretanto, este número não é suficiente. A defasagem no número de professores é maior nos cursos de humanas, em especial, nas disciplinas de Filosofia e Sociologia. A carga horária desses profissionais é de 18 a 20 horas semanais,  o que deixa algumas turmas sem atendimento.  “O corte no orçamento da  pasta de Educação já reflete no IFPI. Já estamos no mês de julho e ainda não temos um orçamento para aprovado.  A direção está escolhendo o que pagar no mês. Além de viagens suspensas por falta de diárias, além de reformas estruturais que foram adiadas. O corte de R$ 9,4 bi não condiz com o incentivo dado ao Agronegócio, por exemplo, que foi R$ 120 bi”, informou Patrícia.  

Lorrayna Santana, estudante do primeiro ano em saneamento ambiental, disse que se solidariza com o movimento. “Eu me alio à luta do professor. Ela também é minha luta. Faço parte porque eles estão lutando pelo meu futuro, pela minha educação”. O professor de português Francisco José de Sousa, disse estar preocupado com a greve. “Todo professor fica preocupado com a greve. É a última alternativa. O sindicado optou por esta ação porque não obtinha nenhuma resposta do MEC. O MEC não recebeu os professores e como não recebeu, o movimento de greve foi deflagrado. É uma medida dolorosa, tanto para o corpo docente quanto para os discentes. Quem perde muito é o alunado, principalmente os de 3º e 4º ano que vão fazer o Enem”, finalizou.

Fonte: Portal Vooz