quarta-feira, 31 de julho de 2013

STJ decide sobre progressão de servidor federal antes da regulamentação da Lei 11.784

RECURSO REPETITIVO
STJ decide sobre progressão de servidor federal antes da regulamentação da Lei 11.784
A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que na progressão funcional de servidor público federal, integrante da carreira de magistério do ensino básico, técnico e tecnológico, atualmente regida pela Lei 11.784/08, devem ser aplicadas as disposições da Lei 11.344/06, até a publicação do novo regulamento.

A decisão, unânime, foi tomada em julgamento de recurso repetitivo relatado pelo ministro Mauro Campbell Marques. A tese passa a orientar as demais instâncias da Justiça brasileira em ações que discutem a mesma questão. 

O recurso julgado no STJ era de Santa Catarina. Um professor ajuizou ação contra o Instituto Federal Catarinense para ter direito à progressão funcional para o nível 1 da classe D II. Sustentou que a carreira que integra foi reestruturada pela Medida Provisória 431/08, posteriormente convertida na Lei 11.784, com a criação de novas regras sobre progressão dos servidores.

O professor afirmou que não estão sendo concedidas progressões por titulação, diante da alegada regulamentação da lei quanto ao ponto. Segundo ele, enquanto não regulamentada a nova lei, deveriam valer as regras constantes na Lei 11.344: se para o ingresso na antiga classe D exigia-se curso de especialização, para a progressão na nova classe D II, equivalente àquela, deve valer o mesmo requisito.

Remissão legal

O juízo de primeiro grau condenou o Instituto Federal Catarinense a reconhecer o direito do professor à progressão funcional por titulação, a contar da data de sua entrada em exercício, bem como ao pagamento de valores relativos às diferenças remuneratórias decorrentes da progressão.

Em apelação, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) manteve a sentença. “Enquanto não preenchida condição estabelecida no artigo 120 da Lei 11.784, aplica-se, por expressa remissão legal, a legislação anterior, artigos 13 e 14 da Lei 11.344, admitindo-se a progressão funcional por titulação, independentemente da observância de interstício”, afirmou o TRF4.

Falta de equivalência 
No STJ, o Instituto Federal Catarinense sustentou que não foi concedida, administrativamente, progressão funcional por titulação a nenhum servidor a partir de julho de 2008, uma vez que as regras de progressão para a carreira de docente carecem de regulamentação e que a progressão por titulação precisa ser normatizada.

Afirmou também que a Lei 11.784, ao estabelecer novos níveis e classes, não previu a equivalência entre eles e qualquer titulação acadêmica. Assim, enquanto não regulamentada a referida lei, não há como afirmar, de antemão, qual classe ou nível equivale aos títulos de doutor, mestre, especialista e de licenciatura plena.

Jurisprudência firmada 
Em seu voto, o relator destacou que o entendimento do tribunal regional é correto. Afirmou que a Segunda Turma do STJ já decidiu nessa linha.

Segundo o ministro Mauro Campbell Marques, a eficácia da norma está condicionada à edição de regulamento específico sobre a matéria. Enquanto não editado o regulamento, disse ele, a previsão do legislador é a adoção das regras estabelecidas nos artigos 13 e 14 da Lei 11.344, “que admite progressão na carreira de uma para outra classe, por titulação e avaliação de desempenho acadêmico, independentemente do cumprimento de interstício mínimo”. 

Fonte: Coordenadoria de Editoria e Imprensa - STJ

29/07/2013 - 08h16

Trabalhadores voltam às ruas em agosto e ANDES-SN chama docentes à mobilização

Trabalhadores voltam às ruas em agosto e ANDES-SN chama docentes à mobilização

Dia 6 marcará a luta contra o PL 4330, das privatizações, e em 30 de agosto, as centrais convocam “Dia Nacional de Paralisação”


Nos dias 6 e 30 de agosto, os trabalhadores de todo o país devem voltar às ruas em protesto à política econômico-social do governo, que segue sem dar resposta efetiva às inúmeras reivindicações apresentadas pela população nas manifestações que ocorrem por todo o Brasil há mais dois meses. O dia 6 irá marcar a luta contra o PL 4330, das Terceirizações. Já em 30 de agosto, acontece o “Dia Nacional de Paralisação”, com uma pauta unitária (veja abaixo).

As datas foram convocadas pelas centrais sindicais – CSP-Conlutas, a CUT, a CTB, a UGT, a NCST, a CSB –, e integram o calendário de lutas do ANDES-SN para o próximo período, que foi aprovado durante o 58º Conad, realizado entre os dias 18 e 21 de julho, em Santa Maria (RS).

Para ressaltar a importância em se debater integrar as mobilizações nestas duas datas, o ANDES-SN enviou a circular nº 128/2013, indicando às seções sindicais a realização de assembleias gerais “para que estabeleçam, de acordo com suas deliberações, a participação e as atividades a serem preparadas para os dias 6 e 30 de agosto”. Confira aqui o documento.

“Nesse momento é fundamental que cumpramos nosso papel, sem atropelar as nossas formas organizativas democráticas pela base, para ampliar e fortalecer a participação dos docentes nas ações orientadas pelo Sindicato Nacional e pela nossa central - CSP Conlutas”, ressalta a circular assinada pela presidente do ANDES-SN, Marinalva Oliveira.

Marinalva ressalta a importância dos docentes participarem da organização dos atos em suas cidades, junto às demais entidades representativas dos trabalhadores. “Precisamos fortalecer a mobilização no dia 6, que traz como pauta uma das nossas bandeiras históricas, que é a luta contra a terceirização dos serviços em todos os setores, para realizar mais um grande dia nacional de paralisação, em 30 de agosto”, destaca a presidente do ANDES-SN.

Confira os eixos da pauta unificada proposta pelas Centrais:

- redução do preço e melhor a qualidade dos transportes coletivos;
- mais investimentos na saúde e na educação pública;
- fim do fator previdenciário e aumento das aposentadorias;
- redução da jornada de trabalho;
- Salário igual para trabalho igual, combatendo a discriminação da mulher no trabalho;
- fim dos leilões das reservas de petróleo;
- contra o PL 4330, da terceirização;
- Reforma Agrária.


Fonte: Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior - ANDES-SN

Data: 30/07/2013

terça-feira, 23 de julho de 2013

Docentes terão como desafio dar concretude às deliberações do 58º Conad

Docentes terão como desafio dar concretude às deliberações do 58º Conad

Durante a plenária de encerramento, o secretário-geral do ANDES-SN fez a leitura da Carta de Santa Maria, que traz uma síntese das ações para o próximo período


Após quatro dias de 58º Conselho do ANDES-SN (Conad), o Sindicato Nacional e suas Seções Sindicais têm como grande desafio dar concretude às deliberações aprovadas no encontro, centradas no tema ANDES-SN: Sindicato de Luta, ampliando a organização da categoria e a unidade classista dos trabalhadores. Durante a plenária de encerramento, na tarde deste domingo (21), a qualidade dos debates, tanto nos grupos mistos quanto nas plenárias, e o resultado do intenso trabalho iniciado na última quinta-feira (18) foram destacados pela presidente do ANDES-SN, Marinalva Oliveira .

Além da avaliação e atualização do plano de lutas geral e dos setores, os delegados aprovaram uma agenda com atividades que serão trabalhadas ao longo do segundo semestre, com ações previstas já para o início de agosto. Como primeiros desafios, estão a organização do dia 6 de agosto nos estados e no Distrito Federal, contra o chamado Projeto de Lei das Privatizações (PL 4330) – que permite a terceirização das atividades fim das empresas e instituições públicas, em articulação com outras entidades; e a convocação feita pelas oito centrais sindicais e movimentos sociais para um dia de greves, paralisações e mobilização geral em todo o país no dia 30 do mesmo mês. “Para dar concretude ao calendário de mobilizações, precisamos da agilidade das Seções Sindicais nas ações, mas sem atrapalhar a nossa forma organizativa”, afirmou Marinalva.

Para alcançar os resultados esperados, a presidente do ANDES-SN ressaltou a necessidade de se ampliar a organização da categoria, e de levar a campanha de sindicalização para cada local de trabalho. “Temos que apresentar aos novos professores e aos que não são filiados a nossa proposta de universidade, que consta no Caderno 2 atualizado no Congresso, e ampliar a nossa base para fortalecer o nosso sindicato. Este é o grande desafio, só assim conseguiremos vitórias”.


“Saímos daqui com muita satisfação e certeza que demos conta de discutir todas as resoluções propostas no Conad. Os debates nos grupos foram riquíssimos. Vamos voltar para as nossas Seções e afirmar aos nossos companheiros que um a mais é muito mais”, concluiu Marinalva, fazendo referência ao mote da campanha de sindicalização do ANDES-SN.


A sensação de dever cumprido também foi ressaltada pelo presidente da Sedufsm, Rondon de Castro, durante a plenária de encerramento no início da tarde deste domingo (21). Emocionado, o professor agradeceu a presença e empenho de todos os participantes no Conselho de ANDES-SN, e também das pessoas que trabalharam na organização do Conad.

Carta de Santa Maria
Durante o encerramento, o secretário-geral do ANDES-SN, Márcio de Oliveira, fez a leitura da Carta de Santa Maria, documento que sintetiza as deliberações do 58º Conad. O texto discorreu sobre as deliberações do Conad e sobre os desafios para o próximo período.

Moções
Na plenária de encerramento, foram aprovadas 13 moções. Entre as motivações, estão o repúdio à repressão policial e criminalização dos movimentos sociais durante as manifestações do último mês; o apoio à greve dos estudantes do curso de cinema e audiovisual da UFPA; e o repúdio ao uso da força policial para desalojar os estudantes que ocuparam o prédio da Reitoria da Unesp em São Paulo.
Reforçando o caráter internacionalista do Sindicato Nacional, os delegados aprovaram também uma moção de repúdio ao ato ilegal e autoritário do Reitorado da Universidade de Buenos Aires (UBA), que pretende aposentar compulsoriamente centenas de docentes da UBA, descumprindo a lei argentina nº 26508, aprovada por votação unânime no Congresso Nacional, que permite ao professor optar pela aposentadoria ou não aos 65 anos.





Apoio ao movimento de Santa Maria do Luto à Luta
Em agradecimento ao apoio dado pelo ANDES-SN na luta por justiça na tragédia da Boate Kiss, o representante do Luto à Luta, Flávio da Silva, presenteou a presidente do ANDES-SN com uma camiseta do movimento. “Em nome do movimento e todos os pais e parentes das vítimas e sobreviventes da tragédia, agradeço ao ANDES-SN e demais entidades que participaram deste evento pela demonstração de solidariedade e pela homenagem feita com a caminhada. Peço que continuem nos dando apoio e se manifestando em favor da nossa causa”. Marinalva reafirmou o apoio do Sindicato Nacional ao movimento. “O ANDES-SN está junto nessa luta por condições e direitos
básicos para a população e por justiça, por cada um desses jovens que teve o sonho interrompido de forma brutal, em nome do capital e do lucro. Sintam-se acolhidos por nós enquanto Sindicato Nacional. Muita força na luta”.

Números do 58º Conad
Realizado em Santa Maria entre 18 e 21 de julho, o Conselho do ANDES-SN contou com a participação de 53 Seções Sindicais, 49 delegados, 77 observadores, 34 diretores e dois convidados.


Fonte: Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior- ANDES-SN

Data: 21/07/2013

Truculência policial marca quinto protesto em Vitória

Truculência policial marca quinto protesto em Vitória

Na última sexta-feira (19), a capital do Espírito Santo viveu horas de terror durante o quinto protesto na cidade pelo fim do pedágio em uma das pontes que liga Vitória a Vila Velha, entre outras bandeiras. A manifestação, que começou pacífica, registrou confrontos em frente aos Palácios Anchieta e Fonte Grande (sedes do governo do estado), onde um forte aparato policial (BME e Rotam) aguardava a todos. Até quem protestava pacificamente acabou encurralado na confusão.

Caminhada pacífica
A caminhada saiu da Assembleia Legislativa logo cedo e seguiu até o Palácio do Governo. Pelo caminho, os manifestantes gritaram palavras de ordem, sendo observados de longe pela polícia. Das janelas dos prédios, muitos moradores demonstravam apoio ao protesto. “Há muita coisa para reivindicar, mas o movimento tem que ser organizado e sério”, disse a moradora Janine Neto, professora da rede particular de ensino.
 
Mas quando os manifestantes chegaram ao Palácio do Governo, o perfil do protesto mudou. Um grupo – diga-se, pequeno – jogou pedras nas vidraças. “Não façam isso. É um museu público”, pediam os ativistas organizados. A Polícia Militar estava lá dentro e o local se transformou em praça de guerra. Correria, muita fumaça, gás lacrimogêneo, bombas.

Os manifestantes se dirigiram depois para o Palácio da Fonte Grande, também no Centro da Cidade, e também foram recebidos a balas e bombas. Os policiais atiraram a esmo, inclusi
ve contra a imprensa que cobria o protesto. Esse foi o caso da jornalista Bárbara Hora, membro da Juventude do PT, que foi presa quando cobria o evento para as redes sociais.
 
Um manifestante relatou que, durante o protesto, um policial da Rotam chegou a sacar uma pistola contra as pessoas. Na Praça Costa Pereira, outro PM também mirou a arma de fogo (letal) contra um grupo de estudantes. Um manifestante passou mal ao ser preso. Já algemado, ele conseguiu fugir e desmaiou no meio da rua, sendo socorrido pelas pessoas.  
 
Professores da Ufes escapam da truculência policial
Professores, técnico-administrativos e estudantes da Ufes foram alvo da batalha campal. A PM atirou contra as pessoas e traseuntes, causando indignação geral. No confronto, vidraças foram destruídas, monumentos públicos danificados, barricadas montadas, pessoas ameaçadas, tudo em meio de gritos de ‘sem violência'.

O professor da Ufes, Maurício Abdala, escapou por pouco de ser ferido na rua sete de setembro. “um tiro de borracha bateu no cinto da minha calça. graças a Deus, tenho o corpo fechado”, diz.
 
OAB reitera apoio às manifestações
Revoltados, manifestantes mostraram ao presidente Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção do Espírito Santo (OAB-ES), Homero Junger Mafra, uma série de cápsulas de balas recolhidas nas ruas. “Isso é uma demonstração do despreparo da polícia. A Ordem condena essa ação e também o excesso de alguns que estão desvirtuando o ato”, criticou Mafra que acompanhava de perto o protesto.

Em seguida, o presidente da OAB reiterou o apoio da Ordem a todas as manifestações legítimas. “Que os atos de violência que todos assistimos nesta sexta-feira não sirvam de empecilho para o necessário diálogo entre o Poder Público e os legítimos manifestantes”, disse.

Nota de repúdio  

             
A violência policial registrada nessa sexta-feira tem antecedentes. Na segunda-feira (15), manifestantes foram impedidos de acompanhar a sessão da Assembleia Legislativa, que arquivou o Projeto de Decreto Legislativo 69/2013, que propunha o fim da cobrança do pedágio na Terceira Ponte.

Apesar de a participação popular ter sido um dos pontos do acordo entre os integrantes do “Movimento Ocupa Ales”, que permaneceu no prédio do legislativo por 12 dias, e a cúpula da Casa, o grupo foi atacado pela tropa de choque da PM, que estava em número muito superior. Vinte e quatro entidades, entre elas a Adufes, assinaram nota de repúdio contra o ocorrido.
 
Assista vídeo da manifestação
 

Fonte: Adufes-SSind - Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior - ANDES-SN

Data: 22/07/2013

sábado, 13 de julho de 2013

Após forte dia de greves e manifestações, Centrais Sindicais convocam Dia Nacional de Paralisação para 30 de agosto - See more at: http://cspconlutas.org.br/2013/07/apos-forte-dia-de-greves-e-manifestacoes-centrais-sindicais-convocam-dia-nacional-de-paralisacao-para-30-de-agosto

Após forte dia de greves e manifestações, Centrais Sindicais convocam Dia Nacional de Paralisação para 30 de agosto - See more at: http://cspconlutas.org.br/2013/07/apos-forte-dia-de-greves-e-manifestacoes-centrais-sindicais-convocam-dia-nacional-de-paralisacao-para-30-de-agosto

As oito Centrais Sindicais, reunidas nesta sexta-feira (12) , fizeram um balanço positivo das ações que realizaram no dia ontem (11 de julho), “Dia Nacional de Greves, Paralisações e manifestações”. Diante disso, convocaram um novo “Dia Nacional de Paralisação” marcado para o dia 30 de agosto. O objetivo é pressionar a presidente Dilma para que atenda as reivindicações dos trabalhadores.

Para José Maria de Almeida, que juntamente com Atnágoras Lopes, esteve representando a CSP-Conlutas, “a definição desse chamado é muito importante porque, conforme ficou demostrado na força das mobilizações ocorridas (em praticamente todos os Estados país) no último dia 11, a classe trabalhadora está disposta e vai manter a pressão sobre o governo”.

De acordo com o dirigente, “ou a Dilma atende a pauta dos trabalhadores, até esta data, ou a paralisação nacional pode ser um caminho para uma greve geral no Brasil”.

Muito além do que as mais de 50 estradas bloqueadas nas diversas regiões do Brasil, durante os protestos do dia 11, o balanço de todas as Centrais deu ênfase aos milhões de trabalhadores e trabalhadoras que cruzaram os braços, fizeram greves e promoveram a paralisação da produção de diversos setores da indústria, do comércio e de serviços, a exemplo dos metalúrgicos das montadoras de São José dos Campos, Minas Gerais, São Paulo, capital e ABC, Santos e Rio Grande do Sul; operários da Construção Civil de Fortaleza, Belém e São Paulo, capital, além de comerciários e setores do transporte em algumas capitais, servidores do Paraná, entre outros. Para os diversos representantes das Centrais Sindicais a classe entrou com força na defesa de suas reivindicações e isso foi um elemento chave. As organizações presentes também destacaram as ações dos movimentos sociais, em especial do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra).

A CSP-Conlutas chegou a propor que se definisse já pelo chamado a Greve Geral para o dia 30 de agosto. Essa forma, porém, não foi aceita pelas demais centrais. Ao final, todos concordaram com o chamado ao Dia Nacional de Paralisação, marcado para 30 de agosto. Até lá, as centrais vão exigir uma reunião com a presidente Dilma para, mais uma vez, exigir o atendimento da pauta unitária: redução do preço e melhor a qualidade dos transportes coletivos; mais investimentos na saúde e educação pública; fim do fator previdenciário e aumento das aposentadorias; redução da jornada de trabalho; fim dos leilões das reservas de petróleo; contra o PL 4330, da terceirização; Reforma Agrária.

Zé Maria reiterou ainda que é importante as Centrais Sindicais seguirem em unidade para arrancar essas conquistas para os trabalhadores brasileiros. Contudo, o dirigente fez uma ponderação: “Para conquistarmos nossas reivindicações temos enfrentar os governos, a começar pela presidente Dilma que, não só não atende a nossa pauta, mas segue aplicando uma política a serviço dos interesses do capital. Basta ver a manutenção do superávit primário, o envio de centenas de bilhões de nosso dinheiro público todos os anos pra pagar juros da dívida pública, a desoneração da folha aos empresários, aumento da taxa de juros, as privatizações, etc.”, salientou.

O dirigente da Central disse ainda que nessa batalha os sindicatos têm de ter um lado, ou seja,  da classe trabalhadora, contra os patrões e o governo. “Devemos seguir com as mobilizações, realizar os protestos estaduais, preparar o dia nacional de paralisação e irmos criando as condições para realizarmos uma Greve Geral nesse país”, finalizou Zé Maria.

As centrais sindicais definiram ainda que vão pedir uma reunião com presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho) pra discutir sobre os ataques ao movimento sindical com o  chamado “interdito proibitório”, com condenações e multas ao movimento.  No dia 11 de julho, dezenas de liminares, com aplicação de multas de centenas de milhares de reais, foram concedidas, a pedido de instituições do governo, contra várias centrais sindicais. Os representantes das Centrais estavam indignados com isso. Também ficou definido o dia 6 de agosto como um dia de realização de protesto nos Estados e distrito federal contra o PL 4330.

Estiveram presentes na CSP-Conlutas, CUT, FS, UGT, CGTB, NCST, CGTB, CTB e CSB.

12/07/2013

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11 de julho foi um dia histórico com atos de rua, paralisações e greves em todo país

11 de julho foi um dia histórico com atos de rua, paralisações e greves em todo país


Em todo país, trabalhadores interditaram avenidas, pararam fábricas e fizeram greve  neste dia 11 de julho, Dia Nacional de Mobilizações, Paralisações e Greves convocado pelas Centrais Sindicais. Os trabalhadores logo nas primeiras horas da manhã bloquearam as Rodovias Presidente Dutra, a Radial Leste, Anchieta entre outras. 

Em Aracaju (SE), o Sindpetro AL/SE, filiado à CSP-Conlutas, organizou  os petroleiros que pararam 100% de suas atividades na Petrobrás. Uma manifestação saiu de  frente da petroleira e seguiu em direção à prefeitura. Foi queimado um boneco representando o prefeito da cidade. Vários bloqueios de rodovias foram realizados. O bloqueio da BR-101 paralisou o campo da Petrobras em Carmópolis. No centro de Aracaju, os bancos também fecharam as portas. Às 14h, foi realizada uma  manifestação unificada das centrais na Praça Fausto Cardoso.

Crédito: Leonardo Maia
Crédito: Leonardo Maia

Em Florianópolis (SC), servidores públicos municipais ocupam uma pista da ponte Pedro Ivo Campos. Trabalhadores seguiram a pé até a Praça Tancredo Neves, no Centro da Capital. 

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Foto: Sâmia Frantz / Agência RBS

Em Fortaleza (CE), servidores em Educação do Ceará, trabalhadores dos Correios, comerciários, servidores públicos dos municípios do Ceará também aderiram a paralisação.  o Sindicato da Construção Civil de Fortaleza, filiado à CSP-Conlutas e o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Ceará, ambos filiados à Central, paralisaram as atividades. Os movimentos  popular e estudantil também estiveram presentes junto com o movimento popular. 

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Crédito: Camila Chaves

Em Suape (PE),  operários da construção civil interditam rodovias em protesto. 

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Crédito: CSP-Conlutas PE

No Rio de Janeiro  funcionários dos Correios  aderiram ao dia 11 de julho e realizaram paralisações. 150 caminhões ficaram parados na entrada da Central dos Correios de Benfica (RJ). Profissionais da Educação estão em Greve em toda a rede estadual e nas redes Municipais da capital, Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Duque de Caxias, Itaboraí, Mesquita, Seropédica, Queimados entre diversas outras cidades. Agentes Comunitários de Saúde também ocuparam as ruas de São Gonçalo neste 11 de julho. Houve adesão ao dia 11 de julho do Andes-SN, sindicato filiado à CSP-Conlutas, e da Fasubra que pararam as universidades públicas:  UFRJ, UFF, UFRRJ, UERJ, UENF, UNIRIO; o Sinasef RJ, também filiado à Central, parou todas as unidades da educação federal, incluindo os institutos: INES, Cefet , Cefetec; os profissionais em Educação do SEPE- RJ também aderiram ao 11 de julho e pararam as atividades nas escolas públicas estaduais e do município do Rio; o Sintect-RJ cuja base é filiada à CTB,  fez  paralisação de 24 horas. No 11 de julho também foram  realizadas paralisações parciais e atos. O Sindicato dos Bancários do Rio, parou as agências da Av. Rio Branco das 10h às 12h. No Banco do Brasil, no SESC Andaraí e SEDAN houve atraso na entrada e ato às 12h; o Sindsprev-RJ, filiado à CSP-Conlutas,  também promoveu uma paralisação parcial e atos em algumas unidades no centro da cidade, em Jacarepaguá e em Duque de Caxias; o Sindpetro-RJ  fez paralisação no TABG, manifestações e panfletagens no SEMPS, no EDISE e várias outras unidades; houve atraso de turno na Reduc com manifestação organizada pela central sindical UGT; também houve atraso de turno na CSN e TKCSA com manifestação promovida  pela UGT e Força Sindical. Além de paralisações e greves, o dia 11 no Rio também contou com manifestações. Um Ato do Dia Nacional de Luta, convocado pelas centrais, foi realizado na Candelária. Também houve ato no Paço Imperial, convocado pelas entidades filiadas à CSP-Conlutas, com aulas públicas e atividades da saúde, às 13 horas. Após passeata até a Candelária; a juventude também realizou uma manifestação às 14 horas, no IFCS, com atividades na Candelária e no Leblom; foram registrados atos em vários municípios como FriburgoVolta RedondaMacaéCamposAngra dos ReisResende e Valença.

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Em São Paulo,  São José dos Campos (SP), de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos da região, filiado à CSP-Conlutas, já nas primeiras horas do dia, mais de 15 mil metalúrgicos, de diversas fábricas, aderiram ao dia 11 fazendo bloqueio de avenidas e paralisando suas atividades. Os metalúrgicos das fábricas de Graúna e Bluetech, em Caçapava, bloqueiam Via Dutra. Também os metalúrgicos da GM fizeram por mais de uma hora o bloqueio da Dutra.

Metalúrgicos parados da GM, Embraer, Avibras, Bundy, Suntech, Parker, Shcrader, Wirex, Emersom e mais outras na Zona Sul – total de 20 fábricas. O 2º turno na GM não trabalhou.

Petroleiros pararam a Revap (refinaria); fabrica da Heineken; Johnson e Johnson.

Foi paralisada a rodovia Dutra, nos dois sentidos, por 3 horas.

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Bloqueio da Dutra em São José dos Campos

Em São Paulo, capital, a CSP-Conlutas e estudantes da Anel juntamente com a Força Sindical, logo pela manhã,  se somaram à paralisação dos trabalhadores da fábrica Prada, localizada na zona Sul da cidade. Operários de outras fabricas que também aderiram ao dia 11, se  unificaram e fizeram  uma passeata. Pararam as fábricas metalúrgicas: Chriscintos, MWM, Dormer, Sandiwik, Taiff entre outras.  O dirigente da CSP-Conlutas, Zé Maria de Almeida, acompanhou essas paralisações. Na zona oeste pararam as  fábricas da região da Matarazzo, da Leopoldina e do Piqueri e  rodovia Anhanguera. Os funcionários da  fábrica da Natura também aderiram à paralisação. A GM de Mogi e outras fábricas da região também pararam as atividades.

Também pararam os servidores federais de São Paulo ligados ao Sindsef-SP, filiado à CSP-Conlutas. As categorias que aderiram e pararam 100% das atividades foram: MTE, IPEN,  SPU, Incra,  Ibama, Fundacentro e Marinha Mercante. Os judiciários federais ligados aos Sintrajud-SP, que também são filiados à Central também aderiram a paralisação. 

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Paralisação na fábrica Prada da zona Sul
crédito: Raíza Rocha

Estudantes e funcionários da USP também aderiram ao movimento bem como os professores da instituição. Os moradores da comunidade da São Remo participaram da  manifestação na Avenida Paulista. Assista ao vídeo: https://www.facebook.com/photo.php?v=539392922793359&set=vb.100001679675496&type=2&theater

No ABC, Grande São Paulo, foram paralisadas todas as montadoras e algumas autopeças. O movimento  fez o bloqueio da rodovia Anchieta.

No Litoral Paulista, estradas foram paralisadas, avenidas ficaram congestionadas e ônibus deixaram de circular. Santos, Guarujá, Cubatão e São Vicente entre outras cidades ficaram paradas. As entradas de Santos e Região ficaram totalmente fechadas até o início da tarde e, mesmo em meio ao congestionamento, era possível ver pessoas sorrindo, palavras de apoio e a confiança da classe operária estampada em diversos rostos. A estimativa é de que, no mínimo, mais de 30 mil trabalhadores tenham participado das paralisações, sobretudo no Polo Industrial de Cubatão. Diversas rodovias da região como a Anchieta, Padre Manoel da Nóbrega e Cônego Domenico Rangone foram obstruídas, assim como a divisa entre Santos e São Vicente, após ato realizado por sindicatos, estudantes e o Movimento Passe Livre (MPL). O mesmo foi feito na entrada do Porto de Santos, o maior da América Latina, onde os trabalhadores portuários e da estiva estão desde ontem (10/07) de braços cruzados. Os estivadores chegaram a ocupar um navio. Os trabalhadores da RPBC, em Cubatão, sequer chegaram ao local de trabalho na parte da manhã. Tanto os petroleiros de turno, quanto os petroleiros que trabalham em regime administrativo, voltaram para casa antes mesmo de chegar ao município de Cubatão. O bloqueio ao polo industrial de Cubatão, cujas fábricas foram paralisadas (Petrobrás, Usiminas, Vale e outras) pela ação conjunta dos sindicatos de petroleiros, da construção civil e metalúrgicos, começou ainda de madrugada na divisa entre Santos e Cubatão, no bairro do Casqueiro. A ação ainda teve o apoio dos sindicatos dos bancários e servidores municipais, que depois se deslocaram até a Praça Mauá em Santos para realizar um ato unificado de todas as categorias ao meio-dia. Cerca de 500 pessoas participaram da manifestação. Já no período da tarde, os petroleiros do turno das 15h chegaram à refinaria, mas após uma hora de atraso voltaram para suas casas. A rendição de turno foi realizada apenas às 7h  do dia 12, fazendo com que a greve na refinaria seja  de 32 horas, uma vez que o grupo responsável por fazer a rendição no final da noite desta quinta-feira é o que está dentro da refinaria desde as 23h do dia 10. No Tebar, em São Sebastião, houve paralisação das 7h às 9h e 20% do efetivo cruzou os braços nesse período. Na UTGCA, em Caraguatatuba, a categoria também cruzou os braços por duas horas. Confira o vídeo: http://vimeo.com/70152167

Em Campinas, os petroleiros da  Replan e metalúrgicos também paralisaram suas atividades. 

Em Ribeirão Preto, pela manhã, houve várias ações dos trabalhadores: ato dos servidores municipais, manifestação dos motoristas do transporte coletivo alternativo (vans) e dois trancaços:  um na rodovia Cândido Portinari e outro na Anhanguera, realizado pelo MST e militantes de outras organizações. À tarde, houve um ato em frente à prefeitura, seguido de passeata. (Com informações de Fátima Fernandes)

Em Minas Gerais,  Há um quadro parcial das mobilizações e de trabalhadores que aderiam à paralisação. Em Belo Horizonte e Região Metropolitana, os metroviários aderiam e pararam 100% das atividades, esses trabalhadores são filiados à CUT e Fenametro; os rodoviários também realizam uma paralisação parcial principalmente nas regiões de Barreiro e Venda Nova, o  sindicato é filiado à UGT; os professores das escolas municipais, cujo sindicato é filiado à CSP-Conlutas,  cerca de 40%, também aderiram, isso representa cerca de 12 mil trabalhadores cujas escolas tem mais de 200 mil estudantes matriculados; os professores do Estado também fazem paralisação com assembleia pela manhã. Bancários ligados à CUT também pararam e as agências do centro da cidade estão fechadas; houve também o fechamento das rodovias: Anel Rodoviário na altura da Via do Minério e Av. Amazonas, na Cidade Industrial de Contagem; os trabalhadores da mineração do complexo de mineração da VALE em Antônio Pereira e Mariana aderiram em 100% à paralisação, o que representa cerca de 15 mil trabalhadores,  e fizeram um bloqueio no trevo de acesso em manifestação organizada pela CSP-Conlutas.  Em São João Del Rey, houve paralisação dos metalúrgicos e diversas categorias. O clima foi de greve geral e o sindicato é filiado à CSP-Conlutas. Em Itaúna e Divinópolis, metalúrgicos ligados à CSP-Conlutas e  químicos ligados à UGT paralisaram e bloquearam estrada. Outras categorias adeririam, como saúde privada e professores municipais também ligados à CSP- Conlutas. O Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Várzea da Palma e Pirapora fazeram agitação em defesa do emprego e dos direitos dos trabalhadores na portaria da empresa Rima;  o MST ocupou a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco ( Codevasf). Houve ato unitário com as Centrais Sindicais na Praça Sete. Petroleiros da REGAP paralisaram o turno e bloquearam a BR 381 em Betim, pela manhã. Gráficos fizeram assembleias nas duas maiores empresas da base (Guiatel e Alterosa), mas não houve greve nesses locais. Houve  manifestação em Contagem (Cidade Industrial) que afetou algumas fábricas e os metalúrgicos fizeram uma passeata até a sede do seu sindicato, que é filiado à CUT.

Em Brasília (DF),  o MST ocupou a sede nacional do Incra e exigem retomada da reforma agrária pelo governo no país. À tarde, houve um ato com a participação de todas as centrais sindicais.

Foto Renata Maffezoli
Foto Renata Maffezoli

Em Manaus (AM), militantes  da CSP-Conlutas, estudantes da Anel, e Oposição Luta Educador junto as demais Centrais fecharam as principais ruas da cidade. Posteriormente, ajudaram na paralisação dos professores da Ufam. A juventude de Manaus levantou acampamento em defesa do Passe Livre em frente ao Palácio Rio Branco, onde funciona o Gabinete do Prefeito. Os petroleiros organizados pelo Sindpetro PA/AM/MA/AP, sindicato filiado à CSP-Conlutas,  também realizaram paralisação das 7h às 10h.

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Em Porto Alegre (RS), houve piquete na Av. Castelo Branco, uma das principais vias de entrada da cidade. A categoria de TI mostrou sua mobilização; no Serpro, onde os trabalhadores estão em campanha salarial, houve paralisação de 24h. 

O os servidores do Sindicato dos Servidores da Caixa Econômica Estadual do Rio Grande do Sul (Sindicaixa), ligado à central CSP-Conlutas, participaram ativamente de diversas atividades do Dia Nacional de Greves, Paralisação e Mobilização, durante toda quinta-feira (11). Este dia parou a cidade de Porto Alegre. Logo cedo, os trabalhadores realizaram um “trancaço” na Rodoviária, a atividade foi realizada pelas entidades que integram o comitê de apoio e solidariedade às mobilizações em curso e contra a criminalização dos movimentos sociais. Logo após os trabalhadores seguiram em caminhada até a Praça da Matriz, onde organizaram uma manifestação em frente ao Palácio Piratini. Participaram da manifestação, além do Sindicaixa, trabalhadores do Cpers, Sindsepe/RS, Sindisprev, Assufrgs, Andes, Assibge, Aeroviarios. Durante o ato os manifestantes receberam a informação que uma agência do Banrisul, banco estatal do Governo do Estado, localizado em local próximo estava atendendo ao público. Todos então se dirigiram até a agência da Avenida Duque de Caxias, em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, e exigiram seu fechamento. Após entrar no local, com diversas pessoas, os sindicalistas foram atendidos pelo gerente do local, que resolveu encerrar o expediente e o atendimento. “Nosso objetivo foi tornar pública a pauta de reivindicações dos trabalhadores e não a pauta que está sendo proposta pela elite. Também denunciamos os ataques dos governos estadual e federal aos movimentos sociais e às lutas populares”, disse o presidente do Sindicaixa, Érico Corrêa. Desde as 14 horas, o Conselho de Representantes do Sindicaixa ficou reunido na Sede do Sindicato, na Cidade Baixa. Após a reunião, os trabalhadores participaram do grande ato unificado no Largo Glênio Peres, ao lado do Mercado Público de Porto Alegre, no Centro da capital.

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Em Salvador (BA),  trabalhadores  de diversas categoriais pararam suas atividades e a juventude também participou do dia nacional de lutas.  

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Em Curitiba (PR), funcionários do maior hospital do Paraná pararam suas atividades. Metalúrgicos organizados pela Força Sindical paralisam atividades e fecham rodovias em protestos nesta quinta. Cerca de 30 mil trabalhadores da categoria participaram de mobilizações do Dia Nacional de Lutas e bloquearam BR-376, BR-277 em dois pontos e Contorno Sul, que liga BR-116 à BR-277. 

Em Maceió (AL),cerca de 200 integrantes de movimentos agrários e movimentos sociais bloquearam o acesso principal do Porto de Maceió. Houve também paralisação de 24h dos petroleiros organizados pelo Sindpetro AL/SE, filiado à CSP-Conlutas. 

Em Belém (PA), os bancários da AEBA (Associação dos Funcionários do Banco da Amazonia)  organizou a paralisação que teve forte adesão dos funcionários. Na  Construção Civil, a categoria atendeu o chamado do sindicato dirigido pela CSP-Conlutas e cerca de 2 mil operários foram para as ruas de Belém. Cerca de 400 trabalhadores saíram dos canteiros e se dirigiram até a sede do sindicato. Em Ananindeua, região metropolitana de Belém, 30% das obras foram paralisadas e o presidente do sindicato dos trabalhadores da Construção Civil de São Miguel do Guamá, Antônio Carlos, também esteve presente trazendo seu apoio à luta da categoria.Após chegarem na sede da entidade, os operários saíram junto com o sindicato pelas principais ruas da cidade e se dirigiram até a Trav. Dr. Moraes, onde os aguardavam os trabalhadores de telecomunicações da Oi e terceirizados que estão em greve há dias, lutando por melhores condições de trabalho, reajuste salarial, pagamento das horas extras, suporte para seus familiares, fim da terceirização, entre outras pautas. Os trabalhadores seguiram com o ato e no meio da Av. Nazaré, centro de Belém, encontraram-se com os trabalhadores de outras categorias como professores, servidores públicos, bancários, estudantes que vinham da frente da sede da prefeitura e seguiam rumo ao CIG, o Centro Integrado de Governo. O ato nesse momento unificou as centrais sindicais e os movimentos sociais e uma carta de reivindicações foi entregue ao secretário especial de Estado de Proteção e Desenvolvimento Social, Sérgio Leão. Após uma breve conversa, o secretário deu um prazo de 15 dias para analisar o documento. (com informações de Wellingta Macêdo)

Em Natal (RN), diversas categorias paralisaram as atividades. Uma Manifestação reuniu mais de 20 mil pessoas segundo as centrais. Após caminhada pela Av. Salgado Filho, os manifestantes ocuparam a BR-101. No estádio Arena das Dunas, houve uma parada para chamar os operários para a marcha. Outra parada foi na sede do governo de Rosalba Rosado (DEM), onde os manifestantes pediram “fora Rosalba”. O protesto segue caminhando pela BR. O ato reúne trabalhadores da saúde, organizados pelo Sindsaúde, sindicato filiado à CSP-Conlutas,  educação, correios, servidores em geral, movimento sem terra e por moradia e estudantes. Os setores da saúde e da educação paralisaram os serviços. Os ônibus não circulam na cidade. A manifestação exigiu saúde, educação, transporte, passe livre, reforma agrária, contra a corrupção e contra a política econômica de Dilma e Rosalba. Servidores da saúde e professores paralisaram atividades.Confira o vídeo: https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=9_wY5r2EJyo

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Em Goiania (GO) , 400 trabalhadores e trabalhadoras trancaram a BR 153, que liga Goiânia à brasília, durante uma hora e meia pela manhã. Participaram da paralisação o MST, o MCP, o MBTR e CSP-Conlutas. Às 10h, as mobilizações continuaram com a realização de um ato unificado, com aproximadamente 10 mil pessoas, na Praça do Bandeirantes, centro de Goiânia. As pautas diversificadas pede reformas estruturais no país, entre elas a Reforma Agrária. 

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No interior do estado também ocorreram bloqueios de rodovias realizados pelo MST e MCP. Aproximadamente 300 pessoas trancaram a rodovia Belém – Brasília, na altura do município de Itapaci, e a BR 050, na altura de Catalão, parando as fábricas da Mitsubish e mineradoras da Vale, dentre outras. Outras 200 pessoas trancaram as BR 158, em Bom Jardim de Goiás, e a BR 060, em Jataí (informações do MST).

Em São Luís (MA), trabalhadores do Porto do Itaqui paralisaram atividades durante o dia atingindo as operações de movimentação de carga geral, granéis sólidos e contêineres. Os bancários marcaram o dia nacional de paralisações com o fechamento do Santander localizado na Rua da Paz, centro da cidade em protesto a falta de condições de trabalho na agência. Os professores da Universidade Federal do Maranhão, organizados pelo Andes-SN, paralisaram a entrada do Campus pela manhã. Os trabalhadores do IFMA antigo CEFET paralisaram diversos setores do instituto. Os trabalhadores da Justiça Federal, ligados ao Sindicato do Judiciário Federal do Maranhão, filiado à CSP-Conlutas,  também paralisaram as atividades à  tarde. Os motoristas e cobradores de ônibus paralisaram as atividades a partir das 15 horas. Houve  greve dos trabalhadores da Companhia de Saneamento Ambiental (CAEMA) e do DNIT . Houve também ato unificado das centrais em frente à Biblioteca Benedito Leite na praça Deodoro com caminhada até o Palácio do Governo.

 Com informações das estaduais da CSP-Conlutas
Atualizado às 15h30 do dia 12/07/2013

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Docentes se mobilizam e fortalecem Dia Nacional de Lutas em todo o país

Docentes se mobilizam e fortalecem Dia Nacional de Lutas em todo o país

Atendendo ao chamado do ANDES-SN, Seções Sindicais participaram e organizaram atos em vários estados, juntamente com as demais categorias que integraram as atividades do dia 11 de julho

Os professores das Seções Sindicais do ANDES-SN de todo o país atenderam ao chamado do Sindicato Nacional e foram às ruas nesta quinta-feira (11) para mostrar a força da categoria na luta por melhorias na educação. As pautas específicas dos docentes foram agregadas às bandeiras unificadas da classe trabalhadora, que compõem as reivindicações do Dia Nacional de Lutas com Greve e Mobilizações, organizada pelas oito centrais sindicais brasileiras - CSP-Conlutas, CUT, UGT, Força Sindical, CGTB, CTB, CSB e NCST -, com a participação do MST, Dieese, Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (SPF) e outros setores articulados no âmbito do Espaço de Unidade de Ação.

“Os professores deram uma grande demonstração de unidade em defesa dos trabalhadores aderindo à paralisação nesta quinta-feira, que sem dúvida é um marco na luta dos trabalhadores brasileiros. Em todo o país, fomos às ruas levando as nossas pautas específicas, que dialogam diretamente com as reivindicações da população e das outras categorias. Educação pública de qualidade, com a destinação imediata de 10% do PIB, condições dignas de trabalho, em defesa da saúde pública e contra a privatização dos hospitais universitários, contra o PL 92/2007, que cria fundações privadas no setor público, pela paridade entre ativos e aposentados, entre outras”, comenta Marinalva Oliveira, presidente do ANDES-SN.

Para Marinalva, as paralisações e manifestações deste dia 11 serviram para mostrar que a classe trabalhadora está insatisfeita com as políticas dos governos federal, estaduais e municipais e deu uma demonstração clara de que não irá mais aceitar pagar a conta da crise gerada pelo modelo de gestão em curso no país, que destina verbas públicas para socorrer empresas e bancos do setor privado, privilegiando uma minoria, ao invés de destinar recursos para as políticas públicas.



“Este ato serviu para fortalecer a luta dos trabalhadores e para podermos definir novas práticas e ações. Sem dúvida, o envolvimento dos docentes nessa luta pautará as discussões durante o Conad, que acontece na próxima semana”, ressaltou a presidente do ANDES-SN, lembrando do 58º Conselho do ANDES-SN, que acontece entre 18 e 21 de julho, em Santa Maria (RS).

Manifestações


Sob o tema “Pelas liberdades democráticas e pelos direitos dos trabalhadores”, foram realizados protestos, atos públicos e passeatas em vários estados brasileiros. Dezenas de milhares de trabalhadores foram às ruas em todo o Brasil levando suas bandeiras e reivindicações. Diversas rodovias foram fechadas e algumas capitais, como Vitória (ES) e Porto Alegre (RS), tiveram paralisaram geral. Diversas Seções Sindicais do ANDES-SN prepararam atividades nas universidades, em ações conjuntas com os técnico-administrativos e estudantes.
No Rio de Janeiro, a polícia militar reprimiu mais uma vez com extrema violência as manifestações. Relatos nas redes sociais dão conta de dezenas de pessoas feridas e outras tantas apreendidas durante os atos no centro da cidade e em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual.


Em Brasília, a atividade reuniu representantes de diversas categorias na Esplanada dos Ministérios. Cerca de cinco mil trabalhadores participaram da marcha que partiu da Biblioteca Nacional, rumo ao Congresso. Durante o percurso, os manifestantes fizeram parada em frente ao Ministério do Planejamento, para cobrar do Executivo a retomada de negociações com os Servidores Públicos Federais.

“Essas movimentações todas que aconteceram no Brasil, de certa forma, têm dois focos: melhoria do serviço público, educação, saúde e transporte, que foi onde tudo começou, e também a questão da democracia, com os desmandos e a distância entre as promessas e discursos eleitorais e a prática na hora de governar”, opinou o 2º vice-presidente da Regional Planalto, Claus Matsushigue, durante manifestação realizada na tarde desta quinta-feira (11) na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, que reuniu cerca de cinco mil pessoas.


O diretor do ANDES-SN destacou ainda a postura do governo de não negociar com a categoria durante a greve dos docentes, que durou mais de 120 dias. “Eles simplesmente ignoram a gente, ignoram os trabalhadores que atuam nos mais diversos setores do serviço público como saúde, educação, segurança, reforma agrária. As reivindicações das categorias do funcionalismo federal vão além da questão salarial, visam principalmente a melhoria dos serviços oferecidos à população”, explicou.



O secretário-executivo da CSP-Conlutas, Paulo Barela, comentou sobre a participação da juventude nas manifestações, que tomaram conta do país desde o início de junho, durante o ato em Brasília. “Os ventos revolucionários da Europa, do Norte da África, a juventude na rua que varreu ditaduras, finalmente chegaram ao Brasil. A juventude está indo para as ruas exigir do governo mudança nas suas posturas políticas. Está na hora de dizer um basta e foi isso que as ruas disseram nas últimas semanas. Estamos nas ruas para dizer não à política do governo, de exploração da classe trabalhadora. Queremos avançar e este é só o começo. Se não mudar, vamos para a greve geral. Vamos à luta que a vitória pode ser alcançada”.

Segundo o coordenador-geral do Sinasefe, William Carvalho, a questão da destinação dos 10% do PIB para a educação pública é um dos pontos principais da pauta conjunta do setor, mas ressalta que há uma série de outras demandas que estão pautadas. “Existe uma insatisfação muito grande hoje na rede com a expansão precarizada que está sendo feita. Das 87 Seções Sindicais do Sinasefe, 50 decidiram paralisar no dia de hoje”.  Para Carvalho, esta é uma demonstração da insatisfação da categoria. “Tem uma série de questões por vir, que ainda não foram atendidas pelo governo, mas no campo geral estamos junto com os trabalhadores na questão dos 10% do PIB para a educação pública, não à precarização, pelo fim das terceirizações, entre outras demandas que estão sendo apontadas aqui”. 

Confira algumas das mobilizações que tomaram conta dos estados:

Amazonas - Professores, estudantes e técnico-administrativos da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) bloquearam a entrada da instituição em Manaus. A manifestação foi realizada das 5h30 até o final da manhã. Grande parte dos docentes suspenderam as aulas em apoio à manifestação.

O presidente da Adua, José Belizário, informou, em entrevista ao G1, que a luta contra uma instituição supostamente sucateada e o temor de privatização do Hospital Universitário Getúlio Vargas são as principais bandeiras. "Essa proposta de deixar o HUGV para atender metade pelo SUS e outra metade para planos de saúde é perigoso. As empresas somente possuem preocupação com o lucro, enquanto as instituições de ensino superior devem priorizar a pesquisa científica". 

Pela tarde, manifestantes se concentraram no cruzamento das Avenidas Sete de Setembro e Eduardo Ribeiro, no Centro de Manaus, para realizar um novo protesto.

Mato Grosso - Estudantes, professores e a sociedade em geral participaram de rodas de debate e programação cultural no campus de Cuiabá, promovido pela Associação de Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat). Além das discussões que abordaram às reivindicações do Dia Nacional de Lutas, a Adufmat também fez grafites – técnica de desenho da cultura hip-hop – nos tapumes instalados na universidade. Também foram realizadas rodas de capoeira, declamação de poesias e apresentações de rock. A luta contra alterações na Resolução 158/2010 do Consepe, que regulamenta a carga horária docente, foi um dos pontos centrais da pauta específica dos docentes da UFMT. Os técnico-administrativos também aderiram à paralisação, que resultou na suspensão de aulas e serviços. 

Acre - Mais de 1300 servidores, entre docentes e técnico-administrativos da Universidade Federal do Acre, aderiram à paralisação de 24 horas na universidade. "Este não é um movimento somente da Ufac, é de todo o serviço público do país", afirmou o subsecretário da Associação dos Docentes da Ufac (Adufac), Aroldo Carsoso, em entrevista ao G1. "Nós queremos que o país seja próspero e que os serviços públicos sejam de altíssima qualidade. Para que isso se torne realidade é preciso que a corrupção seja banida", completa.





Sergipe - Docentes da Universidade Federal de Sergipe (UFS) integraram a manifestação que se reuniu na Praça Fausto Cardoso em um ato de paralisação pelo dia 11 de julho, para reivindicar melhorias para a categoria e para a classe trabalhadora em geral. Em entrevista ao portal Infonet, a presidente da Associação dos Docentes da UFS (Adufs), Brancilene Araujo, a luta da categoria vai além de melhorias locais. “A nossa pauta é por uma infraestrutura para trabalhar, com laboratórios, hospitais equipados e salas de aula climatizadas para que os professores possam desenvolver o seu trabalho. Também lutamos pela carreira dos professores, que gerou uma greve no ano passado. Esperamos que o governo discuta o projeto de Lei 12.777/2012 da carreira do docente para que ela possa ser atrativa para os docentes que virão”.

Às 16h, os manifestantes saíram em cortejo pelas ruas da cidade com destino a avenida Ivo do Prado, Barão de Maruim, Pedro Calazans, e retorno pela rua Própria. O ato foi encerrado na Assembleia Legislativa.

Rio de Janeiro - Na tarde desta quinta-feira, manifestantes se concentraram na Candelária e ocuparam a pista central da avenida Presidente Vargas, no centro do Rio, onde eram início a uma passeata que percorreu algumas das principais ruas da região. Professores e estudantes da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Asduerj), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Adufrj), da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Adunirio), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (Adur-RJ) e da Universidade Federal Fluminense (Aduff) participaram dos atos

Também foi realizada uma manifestação de estudantes e docentes na Praça XV, que reivindicou mais investimentos para a saúde, educação públicas, além de melhoria dos transportes públicos, com faixas e cartazes de várias centrais sindicais e sindicatos, entre eles o ANDES-SN. A Anel também lembrou a recente chacina ocorrida na Maré em 24 de junho. Os docentes das UFF também realizaram manifestações em Niterói, em frente ao Hospital Universitário Antônio Pedro, em Rio das Ostras, em frente à Prefeitura da cidade e em Campos, na 

Praça São Salvador.

Pernambuco - Os docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Ufepe) reivindicaram por mais investimentos na educação, saúde e transporte público. A Associação dos Docentes da Ufepe (Adufepe) promoveu um dia de reflexão e ação. Os professores receberam a população na entrada do campus da universidade com panfletos sobre a pauta de reivindicações, com o objetivo de conscientizar a comunidade acadêmica e chamar a atenção para a pauta local dos docentes. Pela tarde, os docentes integraram outras mobilizações, em conjunto com as demais categorias. 




Em Petrolina, os docentes da Universidade Federal do Vale do São Francisco participaram do dia 11, através de diversas organizadas pelo Sindunivasf em conjunto com as entidades locais, que tiveram início com a concentração na praça do Bambuzinho no centro da cidade. De lá, os diversos movimentos sociais presentes seguiram em direção à Prefeitura de Petrolina onde foram realizados vários protestos. Depois, seguiram em direção à Ponte Presidente Dutra e foram recebidos pela Polícia Militar de Pernambuco fortemente armada, impedindo a passagem para Juazeiro-BA. Após horas de negociações, a ponte foi liberada.

Pará - Os professores da Universidade Federal do Pará (UFPA) paralisaram as atividades por 24 horas e integraram o ato conjunto nas ruas do centro de Belém. 

Rio Grande do Sul - Os trabalhadores da cidade de Santa Maria realizaram uma marcha pelas ruas centrais da cidade, encerrando o dia de protestos do dia 11. A concentração e vigília foi realizada na praça Saldanha Marinho. Os manifestantes desceram pela Avenida Rio Branco e passaram em frente à sede da Associação dos Transportadores Urbanos (ATU), e vaiaram os concessionários em função da baixa qualidade do transporte e o preço elevado da tarifa. As faixas e as palavras de ordem proferidas por sindicalistas no carro de som destinavam de forma igualitária as críticas aos três níveis de governo: prefeito Cezar Schirmer (PMDB), governador Tarso Genro (PT) e presidente Dilma Rousseff (PT). Um dos temas de destaque da caminhada se referiu ao transporte coletivo.

A Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm) produziu e entregou um “manifesto sobre o transporte coletivo”, dando ênfase a esta pauta. O professor Luiz Carlos Nascimento da Rosa, do comando de mobilização da Sedufsm, criticou duramente o governo Dilma, lembrando que em 2012, os professores das instituições federais fizeram uma greve de 118 dias em favor da carreira e de melhores condições de trabalho, mas não foram atendidos, tendo o governo fechado acordo com uma entidade “chapa branca”, o Proifes.

De acordo com a página do Facebook Narrativas Independentes, Jornalismo e Ação (Ninja), que faz a cobertura das manifestações em todo país, a manifestação em Pelotas começou pela manhã e reuniu diversos grupos, entre eles, a Associação de Docentes da Universidade Federal de Pelotas (Adufpel). Pela tarde, centenas de pessoas pararam o Pedágio do Retiro e reivindicaram a não entrada em vigor do Termo Aditivo nº 001/00, que prevê mais 10 anos de concessão dos pedágios do Polo Sul de estradas para a empresa Ecosul.


Espírito Santo - Docentes, estudantes e técnico-administrativos, além de outros trabalhadores, se concentraram na manhã do dia 11 em frente ao Teatro Universitário, no campus Goiabeiras da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e produziram cartazes e faixas que foram utilizados no protesto que seguiu até a Assembleia Legislativa do estado. A manifestação, que reuniu várias categorias de trabalhadores e população, percorreu vias principais da capital e seguiu para o Palácio Anchieta. “Esse dia não termina hoje. Temos muitas lutas pela frente e precisamos estar unidos e fortes”, ressaltou o presidente da Adufes, José Antônio da Rocha Pinto do alto de um dos carros de som estacionado em frente à Assembleia Legislativa do ES.

Bahia - A Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Feira de Santana (Adufs) paralisou as atividades acadêmica e participou das passeatas em Feira de Santana e Salvador. Docentes da universidade e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Feira de Santana fizeram uma mobilização com panfletagem às 7h e seguiram para a BR 116 Norte às 9h, onde bloquearam o trânsito por uma hora. Mais tarde, o grupo seguiu para a concentração marcada em frente à Prefeitura Municipal para integrar às outras categorias. “Esse ato é vitorioso e apenas um ponto de partida das nossas lutas, pois quando a classe trabalhadora para, o Brasil para”, disse o coordenador da Adufs, Elson Moura.




A Associação dos Professores Universitários do Recôncavo (Apur), diversos sindicatos e movimentos percorreram as ruas da cidade de Cruz das Almas para reivindicar não só a pauta da categoria docente, mas de todos os trabalhadores e trabalhadoras. O ato reuniu cerca de 300 pessoas que pediam melhoria de qualidade de todos os serviços públicos.

Segundo o presidente da Apur, David Teixeira, a união de diversos setores de trabalhadores e trabalhadoras é de suma importância, pois é uma forma de unificar as reivindicações. “Hoje, Cruz das Almas deu uma grande demonstração da unidade dos trabalhadores. As pautas específicas das categorias são menosprezadas pela prática política do governo. E, quando estão unificadas, a gente consegue empurrar com maior força e exigir o cumprimento dessas pautas”, afirmou.

Os docentes da Universidade Estadual da Bahia (Aduneb) também participaram das atividades da capital baiana, que reuniu cerca de 3 mil trabalhadores. Vestindo camisetas laranja com palavras de ordem, os professores exigiram a atenção do governo do estado à educação pública.

Goiás - Os professores da Universidade Federal de Goiás (UFG) integraram as manifestações realizadas no estado em 11 de julho, que reuniu cerca de 2.500 trabalhadores. Cinco rodovias federais foram interditadas em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Itapaci e Serranópolis e liberadas no início da tarde. Os manifestantes se reuniram na Praça do Bandeirante, no Centro de Goiânia, e seguiram para a Praça Cívica, com concentração em frente ao Palácio Pedro Ludovico Teixeira, sede administrativa do governo do estado. No Campus da Cidade de Goiás, da UFG, os docentes também paralisaram as atividades neste dia 11.



No início da manhã, estudantes e professores da Universidade Estadual do Goiás (UEG) bloquearam a BR-060, que liga Goiânia e Brasília, e ocuparam a Reitoria da Universidade até o final da tarde. Organizado pelo Movimento Mobiliza UEG, a manifestação é contra a criminalização do movimento, depois que o Tribunal de Justiça de Goiás considerou a greve, que dura mais de 70 dias, ilegal, na última segunda-feira (8). Entre as principais reivindicações dos grevistas está a reforma nas unidades, a construção de restaurantes universitários, aumento do número de bolsas para alunos, reposição salarial para os professores, entre outras melhorias.



Rio Grande do Norte – Em Mossoró, cerca de 600 pessoas de vários sindicatos, centrais sindicais e movimentos sociais participaram da manifestação que percorreu diversas ruas do centro da cidade com cartazes, apitos e palavras de ordem. Os professores, técnico-administrativos e estudantes da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (Uern) participaram da paralisação e foram às ruas. Com faixas com os dizeres “Em defesa da Uern”, todos reivindicavam melhorias na infraestrutura da universidade, mais verbas, autonomia financeira, assistência estudantil digna, entre outras pautas.

A mobilização teve início na Praça do Teatro Municipal Dix-huit Rosado, percorreu diversas ruas e chegou à Praça Rodolfo Fernandes (Praça do Pax). Para denunciar as condições precárias de infraestrutura da universidade, a Aduern produziu um vídeo com imagens e depoimentos de professores e estudantes da instituição. A primeira parte do vídeo “A Uern hoje”, que contempla o Campus Central da Universidade, foi exibida na última quarta-feira (10) no Centro de Convivência, como uma forma de mobilizar os segmentos.






Paraná - Os docentes, técnico-administrativos e estudantes da Universidade Federal do Paraná (UFPR) participaram de uma assembleia comunitária, realizada no pátio da Reitoria da universidade, para discutir sobre a atual conjuntura do país e o processo de Estatuinte da universidade. Pela tarde, a comunidade acadêmica se somou aos trabalhadores que integraram o ato público na Praça Rui Barbosa.
Os professores do Sindutf-pr – Sindicato dos Professores da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - também participaram de seminário e das manifestações realizadas no campus de Curitiba, juntamente com os docentes da UFPR, e dos protestos na Praça Rui Barbosa. 


No dia 11, foi realizada uma audiência pública na Câmara Municipal de Guarapuava para discutir passe livre e qualidade do transporte público coletivo, que reuniu mais de 30 entidades. Como resultado, um grupo de trabalho foi formado para analisar as planilhas de custos da concessionária do transporte público urbano em Guarapuava.

Também foi destacado que a audiência pública e a abertura das planilhas da concessionária foram resultado da força que o povo de Guarapuava mostrou nas ruas na manifestação do dia 22 de junho, que reuniu cerca de dez mil pessoas. Havia muitas bandeiras e reivindicações, mas uma bandeira unificou todas as demais, que foi a necessidade de se discutir o modelo da concessão pública do transporte coletivo. “Foi emblemático que, ao final das três passeatas, o povo se reunisse no terminal da Fonte e o tenha ocupado, para ali centralizar todas as manifestações”, afirmou a presidente da Adunicentro, Denny William da Silva.

Paraíba - Os docentes, técnico-administrativos e estudantes da Universidade Federal de Campina Grande (Ufcg), por iniciativa da Associação dos Docentes da Ufcg (Adufcg), do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior do Estado da Paraíba (Sintespb/Ufcgt) e do DCE-Ufcg, fecharam o portão principal da universidade, fizeram panfletagem e obstruíram as avenidas em frente ao campus.

Em seguida os manifestantes seguiram em marcha para o centro da Cidade, percorrendo toda a Avenida Rodrigues Alves até a frente da Câmara de Vereadores. Em seguida, passaram pelo Parque do Povo e pela


 Avenida 13 de Maio até a Praça Clementino Procópio para encontrar os manifestantes de outras categorias que ocuparam o centro da cidade. De lá, o grupo percorreu as principais ruas do comércio local, fechando lojas e liberando os trabalhadores para acompanhar o protesto.

Piauí - Diversas categorias de trabalhadores, movimentos populares e estudantis se concentraram às 14 horas na Praça da Liberdade, em Teresina, e iniciaram a manifestação pelo centro da cidade. O protesto denunciou as péssimas condições dos serviços públicos e exigiu dos governos a redução do preço e melhorar a qualidade dos transportes coletivos, o fim do fator previdenciário e aumento das aposentadorias, fim dos leilões das reservas de petróleo, entre outros.

Os docentes e estudantes da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) estiveram presentes, e levaram as bandeiras de luta construídas pela Campanha #SOSUESPI. A passagem pelo Palácio de Karnak foi simbólica e denunciou o descaso do governo com a universidade, a falta de investimento e de prioridade com a educação.


Os Docentes juntamente com estudantes e Técnicos-administrativos da UFPI e do IFPI também participaram de toda a manifestação.





Santa Catarina - Os docentes da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) também participaram das mobilizações.

Maranhão - Os professores da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) paralisaram as atividades e participaram de atividades em conjunto com o DCE e demais trabalhadores da universidade.





Brasília - Docentes da Universidade de Brasília (UnB) paralisaram as atividades e participaram de ato público em conjunto com outras entidades do DF, que se concentrou na praça do Museu da República e seguiu para o Congresso Nacional, com parada em frente ao Ministério do Planejamento, cobrando a retomada das negociações com o servidores públicos federais e um ato em frente ao Ministério da Agricultura. Entre as pautas estava ainda a democratização das comunicações e a Reforma Agrária.

O professor da UnB Carlos José participou da manifestação em Brasília, e destacou o papel dos profissionais da educação: “nesse momento em que, enfim, o povo parece estar acordando, todo o setor da educação tem um papel fundamental a desempenhar neste processo de mudança. Temos que estar aqui nos juntando às outras categorias, aos outros setores para aumentar ainda mais a pressão. E aqui em Brasília, em particular, como a gente está na frente do Congresso, é ainda mais importante e simbólico”.

A professora da UnB Liliane Machado avalia que os professores devem participar mais das mobilizações. “Este é o momento de a gente se integrar, com uma pauta bastante específica, que é a pauta da educação. Mas, claro,  estamos junto com todos os trabalhadores, mas mirando as nossas questões que são as da greve: por uma carreira decente estruturada e por melhores condições de trabalho.”


Ceará - Os professores da Universidade Estadual do Ceará (Uece) e da Universidade Federal do Ceará paralisaram as atividades e participaram de ato unificado com as demais centrais e movimentos sociais do Ceará.











Alagoas - Os docentes da Universidade Federal de Alagoas paralisaram as atividades e participaram de ato público na Praça do Centenário, no centro de Maceió.

Minas Gerais
 - Os professores da Universidade Federal de Viçosa (UFV), da Universidade Federal de Uberlândia e do Sindicefet-MG, em Belo Horizonte, paralisaram as atividades e participaram das manifestações. 


Em Uberlândia, o ato foi concentrado no início da tarde na Praça Tubal Vilela, no centro, e os trabalhadores percorreram as principais ruas da cidade em direção à Prefeitura Municipal. 

Em Viçosa, a Aspuv entregou um documento à Reitoria, no qual solicita a reunificação dos calendários de graduação e pós graduação e participaram da marcha do Movimento “Viçosa que queremos”, no centro da cidade. 

Os professores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e do Instituto Federal do Sudeste de MG participaram de ato público à tarde na Câmara Municipal de Juiz de Fora. 

* Com informações repassadas pelas Seções Sindicais, do Ninja, do portal G1.com, R7 e Infonet.
* Fotos das Seções Sindicais - Confira mais imagens na página do ANDES-SN no Facebook.


Fonte:Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior - ANDES-SN

Data: 12/07/2013