sábado, 13 de julho de 2013

11 de julho foi um dia histórico com atos de rua, paralisações e greves em todo país

11 de julho foi um dia histórico com atos de rua, paralisações e greves em todo país


Em todo país, trabalhadores interditaram avenidas, pararam fábricas e fizeram greve  neste dia 11 de julho, Dia Nacional de Mobilizações, Paralisações e Greves convocado pelas Centrais Sindicais. Os trabalhadores logo nas primeiras horas da manhã bloquearam as Rodovias Presidente Dutra, a Radial Leste, Anchieta entre outras. 

Em Aracaju (SE), o Sindpetro AL/SE, filiado à CSP-Conlutas, organizou  os petroleiros que pararam 100% de suas atividades na Petrobrás. Uma manifestação saiu de  frente da petroleira e seguiu em direção à prefeitura. Foi queimado um boneco representando o prefeito da cidade. Vários bloqueios de rodovias foram realizados. O bloqueio da BR-101 paralisou o campo da Petrobras em Carmópolis. No centro de Aracaju, os bancos também fecharam as portas. Às 14h, foi realizada uma  manifestação unificada das centrais na Praça Fausto Cardoso.

Crédito: Leonardo Maia
Crédito: Leonardo Maia

Em Florianópolis (SC), servidores públicos municipais ocupam uma pista da ponte Pedro Ivo Campos. Trabalhadores seguiram a pé até a Praça Tancredo Neves, no Centro da Capital. 

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Foto: Sâmia Frantz / Agência RBS

Em Fortaleza (CE), servidores em Educação do Ceará, trabalhadores dos Correios, comerciários, servidores públicos dos municípios do Ceará também aderiram a paralisação.  o Sindicato da Construção Civil de Fortaleza, filiado à CSP-Conlutas e o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Ceará, ambos filiados à Central, paralisaram as atividades. Os movimentos  popular e estudantil também estiveram presentes junto com o movimento popular. 

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Crédito: Camila Chaves

Em Suape (PE),  operários da construção civil interditam rodovias em protesto. 

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Crédito: CSP-Conlutas PE

No Rio de Janeiro  funcionários dos Correios  aderiram ao dia 11 de julho e realizaram paralisações. 150 caminhões ficaram parados na entrada da Central dos Correios de Benfica (RJ). Profissionais da Educação estão em Greve em toda a rede estadual e nas redes Municipais da capital, Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Duque de Caxias, Itaboraí, Mesquita, Seropédica, Queimados entre diversas outras cidades. Agentes Comunitários de Saúde também ocuparam as ruas de São Gonçalo neste 11 de julho. Houve adesão ao dia 11 de julho do Andes-SN, sindicato filiado à CSP-Conlutas, e da Fasubra que pararam as universidades públicas:  UFRJ, UFF, UFRRJ, UERJ, UENF, UNIRIO; o Sinasef RJ, também filiado à Central, parou todas as unidades da educação federal, incluindo os institutos: INES, Cefet , Cefetec; os profissionais em Educação do SEPE- RJ também aderiram ao 11 de julho e pararam as atividades nas escolas públicas estaduais e do município do Rio; o Sintect-RJ cuja base é filiada à CTB,  fez  paralisação de 24 horas. No 11 de julho também foram  realizadas paralisações parciais e atos. O Sindicato dos Bancários do Rio, parou as agências da Av. Rio Branco das 10h às 12h. No Banco do Brasil, no SESC Andaraí e SEDAN houve atraso na entrada e ato às 12h; o Sindsprev-RJ, filiado à CSP-Conlutas,  também promoveu uma paralisação parcial e atos em algumas unidades no centro da cidade, em Jacarepaguá e em Duque de Caxias; o Sindpetro-RJ  fez paralisação no TABG, manifestações e panfletagens no SEMPS, no EDISE e várias outras unidades; houve atraso de turno na Reduc com manifestação organizada pela central sindical UGT; também houve atraso de turno na CSN e TKCSA com manifestação promovida  pela UGT e Força Sindical. Além de paralisações e greves, o dia 11 no Rio também contou com manifestações. Um Ato do Dia Nacional de Luta, convocado pelas centrais, foi realizado na Candelária. Também houve ato no Paço Imperial, convocado pelas entidades filiadas à CSP-Conlutas, com aulas públicas e atividades da saúde, às 13 horas. Após passeata até a Candelária; a juventude também realizou uma manifestação às 14 horas, no IFCS, com atividades na Candelária e no Leblom; foram registrados atos em vários municípios como FriburgoVolta RedondaMacaéCamposAngra dos ReisResende e Valença.

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Em São Paulo,  São José dos Campos (SP), de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos da região, filiado à CSP-Conlutas, já nas primeiras horas do dia, mais de 15 mil metalúrgicos, de diversas fábricas, aderiram ao dia 11 fazendo bloqueio de avenidas e paralisando suas atividades. Os metalúrgicos das fábricas de Graúna e Bluetech, em Caçapava, bloqueiam Via Dutra. Também os metalúrgicos da GM fizeram por mais de uma hora o bloqueio da Dutra.

Metalúrgicos parados da GM, Embraer, Avibras, Bundy, Suntech, Parker, Shcrader, Wirex, Emersom e mais outras na Zona Sul – total de 20 fábricas. O 2º turno na GM não trabalhou.

Petroleiros pararam a Revap (refinaria); fabrica da Heineken; Johnson e Johnson.

Foi paralisada a rodovia Dutra, nos dois sentidos, por 3 horas.

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Bloqueio da Dutra em São José dos Campos

Em São Paulo, capital, a CSP-Conlutas e estudantes da Anel juntamente com a Força Sindical, logo pela manhã,  se somaram à paralisação dos trabalhadores da fábrica Prada, localizada na zona Sul da cidade. Operários de outras fabricas que também aderiram ao dia 11, se  unificaram e fizeram  uma passeata. Pararam as fábricas metalúrgicas: Chriscintos, MWM, Dormer, Sandiwik, Taiff entre outras.  O dirigente da CSP-Conlutas, Zé Maria de Almeida, acompanhou essas paralisações. Na zona oeste pararam as  fábricas da região da Matarazzo, da Leopoldina e do Piqueri e  rodovia Anhanguera. Os funcionários da  fábrica da Natura também aderiram à paralisação. A GM de Mogi e outras fábricas da região também pararam as atividades.

Também pararam os servidores federais de São Paulo ligados ao Sindsef-SP, filiado à CSP-Conlutas. As categorias que aderiram e pararam 100% das atividades foram: MTE, IPEN,  SPU, Incra,  Ibama, Fundacentro e Marinha Mercante. Os judiciários federais ligados aos Sintrajud-SP, que também são filiados à Central também aderiram a paralisação. 

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Paralisação na fábrica Prada da zona Sul
crédito: Raíza Rocha

Estudantes e funcionários da USP também aderiram ao movimento bem como os professores da instituição. Os moradores da comunidade da São Remo participaram da  manifestação na Avenida Paulista. Assista ao vídeo: https://www.facebook.com/photo.php?v=539392922793359&set=vb.100001679675496&type=2&theater

No ABC, Grande São Paulo, foram paralisadas todas as montadoras e algumas autopeças. O movimento  fez o bloqueio da rodovia Anchieta.

No Litoral Paulista, estradas foram paralisadas, avenidas ficaram congestionadas e ônibus deixaram de circular. Santos, Guarujá, Cubatão e São Vicente entre outras cidades ficaram paradas. As entradas de Santos e Região ficaram totalmente fechadas até o início da tarde e, mesmo em meio ao congestionamento, era possível ver pessoas sorrindo, palavras de apoio e a confiança da classe operária estampada em diversos rostos. A estimativa é de que, no mínimo, mais de 30 mil trabalhadores tenham participado das paralisações, sobretudo no Polo Industrial de Cubatão. Diversas rodovias da região como a Anchieta, Padre Manoel da Nóbrega e Cônego Domenico Rangone foram obstruídas, assim como a divisa entre Santos e São Vicente, após ato realizado por sindicatos, estudantes e o Movimento Passe Livre (MPL). O mesmo foi feito na entrada do Porto de Santos, o maior da América Latina, onde os trabalhadores portuários e da estiva estão desde ontem (10/07) de braços cruzados. Os estivadores chegaram a ocupar um navio. Os trabalhadores da RPBC, em Cubatão, sequer chegaram ao local de trabalho na parte da manhã. Tanto os petroleiros de turno, quanto os petroleiros que trabalham em regime administrativo, voltaram para casa antes mesmo de chegar ao município de Cubatão. O bloqueio ao polo industrial de Cubatão, cujas fábricas foram paralisadas (Petrobrás, Usiminas, Vale e outras) pela ação conjunta dos sindicatos de petroleiros, da construção civil e metalúrgicos, começou ainda de madrugada na divisa entre Santos e Cubatão, no bairro do Casqueiro. A ação ainda teve o apoio dos sindicatos dos bancários e servidores municipais, que depois se deslocaram até a Praça Mauá em Santos para realizar um ato unificado de todas as categorias ao meio-dia. Cerca de 500 pessoas participaram da manifestação. Já no período da tarde, os petroleiros do turno das 15h chegaram à refinaria, mas após uma hora de atraso voltaram para suas casas. A rendição de turno foi realizada apenas às 7h  do dia 12, fazendo com que a greve na refinaria seja  de 32 horas, uma vez que o grupo responsável por fazer a rendição no final da noite desta quinta-feira é o que está dentro da refinaria desde as 23h do dia 10. No Tebar, em São Sebastião, houve paralisação das 7h às 9h e 20% do efetivo cruzou os braços nesse período. Na UTGCA, em Caraguatatuba, a categoria também cruzou os braços por duas horas. Confira o vídeo: http://vimeo.com/70152167

Em Campinas, os petroleiros da  Replan e metalúrgicos também paralisaram suas atividades. 

Em Ribeirão Preto, pela manhã, houve várias ações dos trabalhadores: ato dos servidores municipais, manifestação dos motoristas do transporte coletivo alternativo (vans) e dois trancaços:  um na rodovia Cândido Portinari e outro na Anhanguera, realizado pelo MST e militantes de outras organizações. À tarde, houve um ato em frente à prefeitura, seguido de passeata. (Com informações de Fátima Fernandes)

Em Minas Gerais,  Há um quadro parcial das mobilizações e de trabalhadores que aderiam à paralisação. Em Belo Horizonte e Região Metropolitana, os metroviários aderiam e pararam 100% das atividades, esses trabalhadores são filiados à CUT e Fenametro; os rodoviários também realizam uma paralisação parcial principalmente nas regiões de Barreiro e Venda Nova, o  sindicato é filiado à UGT; os professores das escolas municipais, cujo sindicato é filiado à CSP-Conlutas,  cerca de 40%, também aderiram, isso representa cerca de 12 mil trabalhadores cujas escolas tem mais de 200 mil estudantes matriculados; os professores do Estado também fazem paralisação com assembleia pela manhã. Bancários ligados à CUT também pararam e as agências do centro da cidade estão fechadas; houve também o fechamento das rodovias: Anel Rodoviário na altura da Via do Minério e Av. Amazonas, na Cidade Industrial de Contagem; os trabalhadores da mineração do complexo de mineração da VALE em Antônio Pereira e Mariana aderiram em 100% à paralisação, o que representa cerca de 15 mil trabalhadores,  e fizeram um bloqueio no trevo de acesso em manifestação organizada pela CSP-Conlutas.  Em São João Del Rey, houve paralisação dos metalúrgicos e diversas categorias. O clima foi de greve geral e o sindicato é filiado à CSP-Conlutas. Em Itaúna e Divinópolis, metalúrgicos ligados à CSP-Conlutas e  químicos ligados à UGT paralisaram e bloquearam estrada. Outras categorias adeririam, como saúde privada e professores municipais também ligados à CSP- Conlutas. O Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Várzea da Palma e Pirapora fazeram agitação em defesa do emprego e dos direitos dos trabalhadores na portaria da empresa Rima;  o MST ocupou a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco ( Codevasf). Houve ato unitário com as Centrais Sindicais na Praça Sete. Petroleiros da REGAP paralisaram o turno e bloquearam a BR 381 em Betim, pela manhã. Gráficos fizeram assembleias nas duas maiores empresas da base (Guiatel e Alterosa), mas não houve greve nesses locais. Houve  manifestação em Contagem (Cidade Industrial) que afetou algumas fábricas e os metalúrgicos fizeram uma passeata até a sede do seu sindicato, que é filiado à CUT.

Em Brasília (DF),  o MST ocupou a sede nacional do Incra e exigem retomada da reforma agrária pelo governo no país. À tarde, houve um ato com a participação de todas as centrais sindicais.

Foto Renata Maffezoli
Foto Renata Maffezoli

Em Manaus (AM), militantes  da CSP-Conlutas, estudantes da Anel, e Oposição Luta Educador junto as demais Centrais fecharam as principais ruas da cidade. Posteriormente, ajudaram na paralisação dos professores da Ufam. A juventude de Manaus levantou acampamento em defesa do Passe Livre em frente ao Palácio Rio Branco, onde funciona o Gabinete do Prefeito. Os petroleiros organizados pelo Sindpetro PA/AM/MA/AP, sindicato filiado à CSP-Conlutas,  também realizaram paralisação das 7h às 10h.

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Em Porto Alegre (RS), houve piquete na Av. Castelo Branco, uma das principais vias de entrada da cidade. A categoria de TI mostrou sua mobilização; no Serpro, onde os trabalhadores estão em campanha salarial, houve paralisação de 24h. 

O os servidores do Sindicato dos Servidores da Caixa Econômica Estadual do Rio Grande do Sul (Sindicaixa), ligado à central CSP-Conlutas, participaram ativamente de diversas atividades do Dia Nacional de Greves, Paralisação e Mobilização, durante toda quinta-feira (11). Este dia parou a cidade de Porto Alegre. Logo cedo, os trabalhadores realizaram um “trancaço” na Rodoviária, a atividade foi realizada pelas entidades que integram o comitê de apoio e solidariedade às mobilizações em curso e contra a criminalização dos movimentos sociais. Logo após os trabalhadores seguiram em caminhada até a Praça da Matriz, onde organizaram uma manifestação em frente ao Palácio Piratini. Participaram da manifestação, além do Sindicaixa, trabalhadores do Cpers, Sindsepe/RS, Sindisprev, Assufrgs, Andes, Assibge, Aeroviarios. Durante o ato os manifestantes receberam a informação que uma agência do Banrisul, banco estatal do Governo do Estado, localizado em local próximo estava atendendo ao público. Todos então se dirigiram até a agência da Avenida Duque de Caxias, em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, e exigiram seu fechamento. Após entrar no local, com diversas pessoas, os sindicalistas foram atendidos pelo gerente do local, que resolveu encerrar o expediente e o atendimento. “Nosso objetivo foi tornar pública a pauta de reivindicações dos trabalhadores e não a pauta que está sendo proposta pela elite. Também denunciamos os ataques dos governos estadual e federal aos movimentos sociais e às lutas populares”, disse o presidente do Sindicaixa, Érico Corrêa. Desde as 14 horas, o Conselho de Representantes do Sindicaixa ficou reunido na Sede do Sindicato, na Cidade Baixa. Após a reunião, os trabalhadores participaram do grande ato unificado no Largo Glênio Peres, ao lado do Mercado Público de Porto Alegre, no Centro da capital.

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Em Salvador (BA),  trabalhadores  de diversas categoriais pararam suas atividades e a juventude também participou do dia nacional de lutas.  

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Em Curitiba (PR), funcionários do maior hospital do Paraná pararam suas atividades. Metalúrgicos organizados pela Força Sindical paralisam atividades e fecham rodovias em protestos nesta quinta. Cerca de 30 mil trabalhadores da categoria participaram de mobilizações do Dia Nacional de Lutas e bloquearam BR-376, BR-277 em dois pontos e Contorno Sul, que liga BR-116 à BR-277. 

Em Maceió (AL),cerca de 200 integrantes de movimentos agrários e movimentos sociais bloquearam o acesso principal do Porto de Maceió. Houve também paralisação de 24h dos petroleiros organizados pelo Sindpetro AL/SE, filiado à CSP-Conlutas. 

Em Belém (PA), os bancários da AEBA (Associação dos Funcionários do Banco da Amazonia)  organizou a paralisação que teve forte adesão dos funcionários. Na  Construção Civil, a categoria atendeu o chamado do sindicato dirigido pela CSP-Conlutas e cerca de 2 mil operários foram para as ruas de Belém. Cerca de 400 trabalhadores saíram dos canteiros e se dirigiram até a sede do sindicato. Em Ananindeua, região metropolitana de Belém, 30% das obras foram paralisadas e o presidente do sindicato dos trabalhadores da Construção Civil de São Miguel do Guamá, Antônio Carlos, também esteve presente trazendo seu apoio à luta da categoria.Após chegarem na sede da entidade, os operários saíram junto com o sindicato pelas principais ruas da cidade e se dirigiram até a Trav. Dr. Moraes, onde os aguardavam os trabalhadores de telecomunicações da Oi e terceirizados que estão em greve há dias, lutando por melhores condições de trabalho, reajuste salarial, pagamento das horas extras, suporte para seus familiares, fim da terceirização, entre outras pautas. Os trabalhadores seguiram com o ato e no meio da Av. Nazaré, centro de Belém, encontraram-se com os trabalhadores de outras categorias como professores, servidores públicos, bancários, estudantes que vinham da frente da sede da prefeitura e seguiam rumo ao CIG, o Centro Integrado de Governo. O ato nesse momento unificou as centrais sindicais e os movimentos sociais e uma carta de reivindicações foi entregue ao secretário especial de Estado de Proteção e Desenvolvimento Social, Sérgio Leão. Após uma breve conversa, o secretário deu um prazo de 15 dias para analisar o documento. (com informações de Wellingta Macêdo)

Em Natal (RN), diversas categorias paralisaram as atividades. Uma Manifestação reuniu mais de 20 mil pessoas segundo as centrais. Após caminhada pela Av. Salgado Filho, os manifestantes ocuparam a BR-101. No estádio Arena das Dunas, houve uma parada para chamar os operários para a marcha. Outra parada foi na sede do governo de Rosalba Rosado (DEM), onde os manifestantes pediram “fora Rosalba”. O protesto segue caminhando pela BR. O ato reúne trabalhadores da saúde, organizados pelo Sindsaúde, sindicato filiado à CSP-Conlutas,  educação, correios, servidores em geral, movimento sem terra e por moradia e estudantes. Os setores da saúde e da educação paralisaram os serviços. Os ônibus não circulam na cidade. A manifestação exigiu saúde, educação, transporte, passe livre, reforma agrária, contra a corrupção e contra a política econômica de Dilma e Rosalba. Servidores da saúde e professores paralisaram atividades.Confira o vídeo: https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=9_wY5r2EJyo

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Em Goiania (GO) , 400 trabalhadores e trabalhadoras trancaram a BR 153, que liga Goiânia à brasília, durante uma hora e meia pela manhã. Participaram da paralisação o MST, o MCP, o MBTR e CSP-Conlutas. Às 10h, as mobilizações continuaram com a realização de um ato unificado, com aproximadamente 10 mil pessoas, na Praça do Bandeirantes, centro de Goiânia. As pautas diversificadas pede reformas estruturais no país, entre elas a Reforma Agrária. 

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No interior do estado também ocorreram bloqueios de rodovias realizados pelo MST e MCP. Aproximadamente 300 pessoas trancaram a rodovia Belém – Brasília, na altura do município de Itapaci, e a BR 050, na altura de Catalão, parando as fábricas da Mitsubish e mineradoras da Vale, dentre outras. Outras 200 pessoas trancaram as BR 158, em Bom Jardim de Goiás, e a BR 060, em Jataí (informações do MST).

Em São Luís (MA), trabalhadores do Porto do Itaqui paralisaram atividades durante o dia atingindo as operações de movimentação de carga geral, granéis sólidos e contêineres. Os bancários marcaram o dia nacional de paralisações com o fechamento do Santander localizado na Rua da Paz, centro da cidade em protesto a falta de condições de trabalho na agência. Os professores da Universidade Federal do Maranhão, organizados pelo Andes-SN, paralisaram a entrada do Campus pela manhã. Os trabalhadores do IFMA antigo CEFET paralisaram diversos setores do instituto. Os trabalhadores da Justiça Federal, ligados ao Sindicato do Judiciário Federal do Maranhão, filiado à CSP-Conlutas,  também paralisaram as atividades à  tarde. Os motoristas e cobradores de ônibus paralisaram as atividades a partir das 15 horas. Houve  greve dos trabalhadores da Companhia de Saneamento Ambiental (CAEMA) e do DNIT . Houve também ato unificado das centrais em frente à Biblioteca Benedito Leite na praça Deodoro com caminhada até o Palácio do Governo.

 Com informações das estaduais da CSP-Conlutas
Atualizado às 15h30 do dia 12/07/2013

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