quinta-feira, 15 de outubro de 2015

SEM DEMOCRACIA: Pró-reitora de ensino negou a participação do SINDIFPI em reunião convocada para discussão da reformulação do Calendário

Caros/as docentes do IFPI, 
O SINDIFPI solicitou a participação na reunião convocada pela PROEN, no dia 13/10/2015, para discussão da reformulação do calendário acadêmico do IFPI. A pró-reitora de ensino negou a participação do Sindicato, afirmando que se tratava de uma reunião interna e na visão dela não havia necessidade da nossa presença. Tal posição é um equívoco, porque o calendário só será refeito por conta da greve do professores, e os mesmos, através de sua representação sindical, devem participar diretamente desse processo.
Explicamos a ela que nosso interesse é fazer um calendário que minimize os prejuízos e garanta o cumprimento da lei, tanto quanto aos dias letivos quanto aos dias de férias que os docentes têm direito. Nossa participação tem o sentido de colaborar, pois nosso compromisso é com a reposição das aulas com qualidade e garantindo os direitos de todos. 
Se a Reitoria nega essa participação, deve estar preparada para arcar com as consequências políticas caso a elaboração dos calendários nos campi desconsidere aquilo que dizemos desde o início da greve: o período de registro das férias não foi efetivado porque estávamos em greve, em atividades definidas como parte da nossa luta; estávamos, portanto, trabalhando.
Cabe lembrar à Reitoria que em 2012 a gestão do campus Teresina-Zona Sul elaborou um calendário inserindo 10 dias das férias no período de recesso, tentando assim reduzir os 30 dias aos quais os docentes tinham direito. Os docentes daquele campus, então, mobilizaram-se para alterar a proposta e a gestão teve de enviar um novo calendário para o CONSUP, que aprovou o que foi decidido em conjunto pelos professores, e não imposto verticalmente pela gestão.
A maneira mais simples de elaborar um calendário que considere as necessidades e direitos de estudantes e docentes seria ouvir as propostas (propostas, e não imposições) do SINDIFPI para a reorganização. A maneira mais complicada é enfrentar os professores organizados nos campi contra a imposição de calendários que retirem direitos. A Reitoria e a Pró-Reitoria de Ensino do IFPI deverão arcar com as consequências da escolha que estão fazendo.

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