terça-feira, 16 de agosto de 2011

CAMPANHA SALARIAL 2011 DOS SERVIDORES FEDERAIS



Passeata em Brasília dos Servidores TAE’s das Universidades Federais em greve.

Acampamento em Brasília dos Servidores das Universidades Federais em greve.

SERVIDORES TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS DAS IFES EM GREVE A MAIS DE 2 MESES

A greve dos Servidores Técnicos Administrativos-TAE’s das Universidades Federais tem adesão quase total da categoria com 130 mil Trabalhadores das Universidades parados em todo o país, inclusive servidores da UFPI também em greve. Na última semana o STJ reconheceu a legalidade da greve e garantiu o direito de luta sindical dos servidores. Nos dias 09, 10 e 11/08 os servidores em greve coordenados pelo Comando Nacional de Greve-CNG/FASUBRA realizaram várias atividades de luta em Brasília e também fizeram um acampamento com mais de 1300 Servidores. 

PROFESSORES DA UFPI DEFINEM DATA DE PARALISAÇÃO

A ADUFPI realizou na última sexta-feira(12/08) uma Assembleia que aprovou os seguintes encaminhamentos: 
1-INDICATIVO DE GREVE NA UFPI, sem data de início. 
2-PARALISAÇÃO DE 24H para o dia 18/08 com nova Assembleia; 
3-Participação no Ato Nacional, dia 24/08
4–Constituição de uma Comissão de Mobilização Local.
 
SERVIDORES DA EDUCAÇÃO FEDERAL FILIADOS AO SINASEFE EM GREVE DESDE O DIA 01/08
 
Os Servidores da Educação Federal por meio do SINASEFE, iniciaram no dia 01/08 uma GREVE NACIONAL. Segundo informações do Comando Nacional de Greve-CNG/SINASEFE trabalhadores de 136 Campi, em 20 estados já aderiram à Paralisação. Segundo os diretores do SINASEFE “SÓ RESTOU A GREVE COMO ÚNICA SAÍDA” aos Trabalhadores da Educação Federal, tendo em vista que na última reunião do SINASEFE com o governo, no dia 20 de julho, ficou evidente a falta de interesse do governo em fazer avançar as negociações da pauta de reivindicações apresentada pela entidade. “O governo não deu nenhum sinal de que pretende negociar e, em todas as reuniões, não se manifestou oficialmente sobre a nossa pauta específica”, disse Roni Rodrigues, da direção geral do sindicato. Para o SINASEFE a negociação se esgotou, restando somente a greve como única alternativa para pressionar o governo a atender as reivindicações.



CORROSÃO DOS SALÁRIOS DOS DOCENTES CHEGA A QUASE 40% NOS ÚLTIMOS 15 ANOS
Um levantamento feito pelo Dieese para o ANDES-SN mostra que, desde 1995, os professores vêm amargando perdas no poder de compra que chegam a quase 40%. O cálculo compara os reajustes salariais nos perío­dos 1995-2002; 2003-jun/2011 e 1995-jun/2011 em contrapartida com a inflação acumulada no mesmo intervalo, apurando perdas com reajuste abaixo da inflação, e/ou, ganhos com aumento acima do índice inflacionário. Nos últimos 15 anos, quase toda a categoria registrou esmagadoradiminuição nos seus rendimen­tos. Para se ter uma ideia, professores 40 horas tiveram perdas de 20,46%(doutores) a 34,6%(graduados).  

DINHEIRO EXISTE, MAS NÃO PARA OS SERVIDORES

MENOS DE UM MÊS DE GASTOS COM A DÍVIDA SERIA SUFICIENTE PARA REPOR AS PERDAS 
DE TODOS OS SPF’s

 Enquanto o Ministério do Planejamento (MP) alega que não há fundos para o reajuste reivindicado pelos servidores pú­blicos federais (SPF), Maria Lúcia Fatorelli, auditora fiscal da receita federal e coordena­dora da Auditoria Cidadã da Dívida, denun­cia: “O Brasil hoje está a serviço da dívida. Enquanto para nós não tem recursos. Em 2010, a dívida consumiu 45% dos recursos públicos”. Segundo Fatorelli, o montante de R$ 40 bilhões, apontado pelo governo como total necessário para contemplar tanto as rei­vindicações gerais dos servidores públicos federais quanto as específicas de cada categoria, representa menos do que é gasto em vinte e três dias com o pagamento da dívida pública.Os dados são do estudo elaborado pela Auditoria Cidadã da Dívida para a Coor­denação Nacional das Entidades de Servi­dores Federais (Cnesf), que aponta ainda que, em 2010, o governo destinou R$ 635 bilhões para pagar a dívida pública, quatro vezes mais que os R$ 166,6 bilhões gastos com os servi­dores. Vale des- tacar que parte desta dívida é ilegal ou ilegíti­ma, conforme demonstrado no relatório parale­lo da Comissão Parlamentar para auditoria da dívida.Além disso, o próprio governo tem divulgado que há “ex­cesso” de arrecadação em todos os meses de 2011, com ingresso de receitas adicio­nais, para as quais ainda não há previsão de gastos.

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