Dia Nacional de Paralisações ressalta bandeira de luta da classe trabalhadora e alcança também o interior do país
O ANDES-SN, suas Seções Sindicais e demais entidades da Educação concentraram esforços ao longo do mês de agosto a fim de intensificar a mobilização do setor na organização e realização das atividades previstas para o dia. No 58º Conad, realizado em julho em Santa Maria (RS), os delegados deliberaram, como principal mobilização dos docentes para agosto, a construção nacional de paralisação no dia 30.
Mais de 30 Seções Sindicais do ANDES-SN aderiram à paralisação, e fizeram mobilizações juntamente com as entidades sindicais locais na organização de atividades que aconteceram em todo o país. No Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Ceará, Piauí, Pará, Distrito Federal, professores de Instituições Federais de Ensino e universidades estaduais realizaram manifestações. Várias Seções Sindicais estão divulgando as atividades que contaram com a participação dos docentes das entidades em seus endereços nas redes sociais, tais como Aduff, Adusb, Adufcg, Apesjf, Adufes, Adufrj, AdufPel, Adufpb, Adufs-SE, Apur, Aduperpe, Adufal, Sedufsm, por exemplo.
Em Cruz das Almas (BA), a manifestação que reuniu centenas de pessoas em um ato inédito na cidade contou com a participação de professores e representantes de outros movimentos sociais e sindicais e parou a cidade. Os manifestantes saíram em caminhada da praça central até a frente da prefeitura de Cruz das Almas, e fizeram um ato público. Os docentes, que aderiram à paralisação, se concentraram no campus da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Na Bahia, também foi realizada atividade em Vitória da Conquista organizada pela Adusb. Os trabalhadores fecharam o terminal de ônibus da Lauro de Freitas, pela manhã.
No Recife (PE), segundo a Aduferpe, docentes e técnico-administrativos participaram de atividade cultural pela manhã e, à tarde, de manifestação com demais trabalhadores em frente à Câmara Municipal, em ato organizado pela CSP-Conlutas.
Em Campina Grande, Paraíba, o campus central da UFCG paralisou as atividades, em um protesto convocado pela Adufcg, Sintespb/UFCG e DCE-UFCG. O grupo participou de panfletagem em frente à universidade e seguiram em caminhada ao centro, onde se juntaram aos manifestantes que bloquearam a Avenida Floriano Peixoto e Maciel Pinheiro por mais de cinco horas. Docentes e técnico-administrativos da UFPB paralisaram as atividades por 24 horas e participaram de protesto no centro da capital, João Pessoa, e seguiram em marcha por algumas das principais ruas da cidade. Os trabalh
A Adufrj divulgou um vídeo sobre a atividade do dia 30 de agosto no Rio de Janeiro (confira). Na Candelária, manifestantes destacaram a Ebserh como a principal ameaça tanto à saúde quanto à educação públicas. Além dos docentes da UFRJ, os professores das demais universidades públicas também participaram das manifestações.
Em Vitória (ES), as principais vias de acesso foram fechadas. Segundo a Adufes, na Ufes, um grupo se concentrou em frente ao Teatro Universitário e com panfletos, faixas e carros de som seguiram até a Avenida Fernando Ferrari.
Em Sergipe, os professores participaram de manifestação realizada na Praça Fausto Cardoso, em ato conjunto com demais trabalhadores, entidades sindicais e movimentos sociais.
Em Alagoas, a Adufal convocou os docentes a participarem das atividades convocadas pelas centrais sindicais, com concentração à tarde na Praça Centenário. Os manifestantes seguiram pelas ruas do centro da cidade e apresentaram as reivindicações.
Em Minas Gerais, docentes e técnico-administrativos de Juiz de Fora aderiram à paralisação. O dia foi marcado pelo bloqueio da BR 040 e por manifestações em diversos pontos da cidade, com paralisação da avenida Rio Branco e ato conjunto em frente à Câmara.
Em Santa Maria (RS), foi realizado um ato público na praça Saldanha Marinho e fechamento de alguns ruas centrais da cidade. A manifestação contou com a participação dos professores estaduais em greve, diversas outras categorias de trabalhadores e sindicatos, além das centrais sindicais.
Pauta unificada
A pauta unificada apresentada pelas oito centrais sindicais que convocaram novamente os trabalhadores a ir às ruas, exigiu melhoria da qualidade e diminuição do preço dos transportes coletivos; 10% do PIB para a educação pública; 10% do orçamento para a saúde pública; fim dos leilões das reservas de petróleo; fim do fator previdenciário e aumento do valor das aposentadorias; redução da jornada de trabalho; contra o PL 4330, das terceirizações; reforma agrária; e salário igual para trabalho igual.
* Fotos retiradas das páginas do facebook das Seções Sindicais
Fonte: ANDES-SN
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