terça-feira, 3 de setembro de 2013

Confira o 30 de agosto, Dia Nacional de Paralisação, pelo país

02/09/2013


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A CSP-Conlutas participou deste dia de lutas desde as entidades e oposições sindicais ligadas à central em todo o país, juntamente com os setores que conformaram um bloco que defende que não há como melhorar a vida dos trabalhadores sem mudanças no modelo econômico aplicado pelo governo Dilma. São as entidades A CUT Pode Mais, Feraesp (trabalhadores rurais do Estado de São Paulo) e setor majoritário do Condsef (servidores públicos federais).

Esse dia de paralisação nacional foi convocado pela articulação entre as principais centrais sindicais do país (CSP-Conlutas, CUT, Força Sindical, UGT, NCST, CTB, CSB, CGTB). A iniciativa faz parte da onda de mobilizações que teve início em junho, com as manifestações de rua, e em julho, com as paralisações nacionais dos trabalhadores.

Veja o depoimento de José Maria de Almeida sobre o Dia Nacional de Paralisações: https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=JMWrNQDCS8s#t=14

As paralisações pelo país (CSP-Conlutas):

São Paulo

São Paulo (SP) – Ato na Paulista – Cerca de 1200 trabalhadores da educação (da rede estadual, municipal e de escolas técnicas) e estudantes fizeram manifestação na Avenida Paulista.

Estavam presentes entidades como CSP-Conlutas, Intersindical, CUT, CTB, Apeoesp, Levante Popular da Juventude, PSTU, Marcha Mundial de Mulheres, UNE, UEE, Anel, Movimento Quilombo Raça e Classe, CUT Pode Mais, Movimento Mulheres em Luta, Metalúrgicos do ABC, LSR, PCO, PCR, entre outras.

João Zafalão, integrante da diretoria da Apeoesp e da Oposição Alternativa avalia que este dia de luta é uma “tentativa de pressionar os governos a efetivarem o que o povo pediu, como melhores condições de saúde e educação”. “Os governos estão esperando o momento esfriar para que não cumpram com as demandas. Atos unificados como esse são uma necessidade, sob o risco de que se não acontecerem, podemos retroceder”, opinou.

O carro de som foi palco de falas de variadas organizações, e até às 15h permaneceu em frente à Secretaria de Educação, na Praça da República. Com muitas bandeiras, faixas de “Fora Alckmin” e gritos de ordem como “Da copa eu abro mão, quero dinheiro para saúde e educação”, o ato fechou uma via da av. Consolação e caminhou até a av. Paulista. Em frente ao Masp, a manifestação encontrou-se com outra, dos demais trabalhadores que também aderiram ao 30 de agosto.

No ato, a CSP-Conlutas criticou em suas faixas Alckmin, PSDB e PT.

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Crédito: G1

Os trabalhadores da USP – organizados pelo Sintusp – e IPEN, estudantes da Anel e comunidade São Remo realizaram protesto na avenida Alvarenga montando barricada e queimando pneus, entre outros pontos, exigiram educação pública de qualidade. Os servidores públicos federais do DNIT, MTE, IPEN, Incra, SPU e Marinha Mercante realizam paralisação de 24 horas. Os servidores do Ibama, DNPM e Fundacentro fizeram paralisação parcial. Essa iniciativa, além de São Paulo, atingiu São José dos Campos, Santos e Presidente Prudente.

Ato na USP


Os professores e juventude organizados pela Subsede Lapa da Apeoesp, Anel e CSP-Conlutas fizeram ato na Av. Edgard Facó, Freguesia do Ó.

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Centrais Sindicais fazem ato em frente ao INSS de SP nesta manhã – As Centrais Sindicais realizaram um ato unitário pelo Dia Nacional de Paralisação em frente ao INSS em São Paulo, na manhã desta sexta-feira (30). Antes do ato, aposentados também se manifestaram e realizaram uma vigília no local como parte do dia Nacional de Lutas.

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O membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, José Maria de Almeida, parabenizou os aposentados que realizaram a vigília em frente ao INSS. Zé Maria destacou a força das paralisações que tomam conta do país nesse dia Nacional de Luta. “Mais uma vez os trabalhadores e trabalhadoras estão de parabéns. Rodoviários do transporte público, metalúrgicos, trabalhadores da construção civil, de várias regiões do país estão nas ruas para exigir respostas do governo para pauta trabalhista entregue para o governo há dois meses e que até não houve nenhuma resposta”, destacou. Zé Maria criticou a postura do governo que é diferente quando se trata de negociar com os patrões. “Dilma é prestativa para receber empresários e atender suas demandas, mas na hora de receber os trabalhadores não atende as nossas reivindicações”, comparou. O dirigente da CSP-Conlutas reforçou que para que este dia de paralisações demandasse efetivamente o atendimento das reivindicações dos trabalhadores e que é preciso mudar o modelo econômico vigente no país. “Um modelo que destina metade do orçamento para o pagamento da dúvida pública que vai para os banqueiros. É na luta que podemos mudar o país”, finalizou.

São José dos Campos – Cerca de 27 mil metalúrgicos de 25 fábricas de São José dos Campos e região  pararam, organizados pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, filiado à CSP-Conlutas.

Na General Motors, toda a produção parou desde a madrugada, inclusive as empresas terceirizadas. Todos só retornam ao trabalho na segunda-feira, dia 2. Veja mais fotos: http://www.facebook.com/photo.php?v=508753749209612&set=vb.268142559937400&type=2&theater

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Na Zona Sul, houve “arrastão” de assembleias nas fábricas, com paralisação de aproximadamente 2.200 metalúrgicos em 11 empresas. Na região, os trabalhadores chegaram a bloquear o acesso ao bairro industrial Chácaras Reunidas, onde está concentrada a maior parte das fábricas da Zona Sul. A Polícia Militar esteve no local, mas não conseguiu impedir as mobilizações.

Em algumas empresas, as mobilizações começaram no dia 29, com assembleias na Embraer, Avibras, Blue Tech, Sun Tech, entre outras.


Os petroleiros da REVAP em São José dos Campos também aderiram ao movimento ainda na madrugada, com o corte de rendição no turno de zero. Logo pela manhã, os trabalhadores de turno atrasaram a entrada até as 9h e os petroleiros de regime administrativo fizeram um atrasos de meia hora. Na Transpetro Taubaté a categoria decidiu por greve de 24h.

Santos - Cerca de 6 mil petroleiros parados  ao total. Na Refinaria de Cubatão 5 mil operários pararam,  entre terceiros e diretos. Houve adesão de prédio administrativo em Santos; dos trabalhadores nas plataformas e paralisação no terminal de gás e petróleo em São Sebastião. Adesão forte e radicalizada também ocorreu no Terminal Pilões, em Cubatão, onde a categoria deflagrou greve com adesão de praticamente 100% do efetivo. O mesmo aconteceu no Litoral Norte de São Paulo. Na UTGCA, em Caraguatatuba, petroleiros do turno e do ADM não entraram na unidade. Muitos deles sequer compareceram ao trabalho. Os poucos trabalhadores que estiveram na porta da unidade aproveitaram o 30 de Agosto para interromper, por alguns minutos, o tráfego em uma das principais rodovias do Estado – a SP-55. No Tebar, os petroleiros de turno iniciaram o movimento ainda de madrugada, cortando a rendição do turno da zero hora. Com isso, somente nas bases do Litoral Paulista foram praticamente sete mil trabalhadores de braços cruzados – entre petroleiros diretos e indiretos.


Houve também paralisação toral dos metalúrgicos da paralisação total da Usiminas o que representa cerca de 10 mil trabalhadores.

Houve também adesão ao dia 30 de agosto de cerca de 3 mil bancários.

Manifestantes bloqueiam dois pontos da cidade de Santos. Eles interditam a rodovia Anchieta e a ligação com a cidade de São Vicente na orla da praia. Devido ao travaemto,  a estimativa é de ao menos 15 mil trabalhadores de outras categorias também pararam.


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Crédito: Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista

Araraquara – Cerca de 300 trabalhadores rurais se concentraram em frente à Feraesp e saíram em passeata até a Câmara Municipal.

Bauru – Bancários paralisaram agência no centro da cidade na parte da manhã. Centrais realizaram protesto com ocupação da Secretaria da Saúde.

São Carlos – Universidade Federal de São Carlos paralisou as atividades por 24 horas (CSP-Conlutas) juntando-se com professores da rede estadual (Apeoesp/Alternativa), realizando ato conjunto no centro da cidade.

ABC –  A base do SinSIFES-ABC paralisou as atividades.

Rio Grande do Sul

Porto Alegre (RS) – Os trabalhadores da educação, já em greve desde o dia 23, reforçam o dia nacional de paralisações. Poucos ônibus estão em operação na capital gaúcha. Além disso, dois protestos impediram que houvesse circulação normal do metrô.


Sindicato dos professores em paralisação se uniu ao ato indígena em frente a sede do governo do estado do RS. Um membro não identificado veio até os índios e afirmou que o governador iria receber as reivindicações. Chegaram a ameaçar ocupar o local.

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Crédito: Midia Ninja
Minas Gerais

Belo Horizonte (MG) – Os terminais de ônibus de Barreiro e Diamante foram parados pela oposição sindical ligada à CSP-Conlutas, que atendem cerca de 148 mil pessoas, com mais de 50 linhas integradas. O movimento popular, na região de Barreiro, travou a rodovia do Minério, na zona sul de BH.

Os hospitais da rede privada pararam as atividades, assim como gráficos.

Metalúrgicos paralisaram atividades durante a manhã em Pirapora, Itaúna, São João Del Rey e Itajubá. Professores municipais de BH e estaduais estão parados.

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Complexo de Mineração da Vale e da CSN na região de Mariana (MG) – Pararam totalmente as atividades.

Juiz de Fora – Houve bloqueio na  BR-040 por cerca de três horas, entre Juiz de Fora e Matias Barbosa. À tarde, houve passeata pelo Centro de Juiz de Fora, interrompendo o trânsito entre a Avenida Rio Branco e a Rua Halfeld e entre a Halfeld e a Avenida Getúlio Vargas. O “Dia nacional de lutas” na cidade foi liderado pela CUT e pela CSP-Conlutas e Anel, além  de representantes dos diversos sindicatos vinculados as entidades.

Rio de Janeiro

Rio de Janeiro (RJ) – Participam deste Dia Nacional de Paralisação os trabalhadores da educação estadual e municipal. Todos já estavam em greve e reforçam o dia 30. Também pararam as atividades o Pedro II, o Ines, UFRJ, Escola Técnica de Química, Faetec e escolas técnicas do interior. Bancários pararam até o meio dia as agências da Av. Rio branco, houve protesto na hora do almoço no Sedan (BB). Também foi bloqueada a entrada do Fundão (UFRJ) e uma caminhada de manhã dentro da comunidade do Jacarezinho. Foi realizado trancaço nos prédios do Edise e Ventura, da Petrobrás, concretizando atrasos no início do expediente de aproximadamente duas horas. Houve também concentração na frente do TABG e do Edita. Os trabalhadores de turno do CENPES estão realizando atrasos de duas horas, com corte na emissão de PT por 24 horas. Ainda no Rio de Janeiro, os operários do Comperj que estão em greve desde quarta-feira contra os calotes das empresas também engrossaram as mobilizações. Também parou as atividades a base do Sintur-RJ.

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Professores do Rio em greve reforçam o 30 de agosto (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)

São Gonçalo – Trabalhadores da educação estadual e municipal em greve por tempo indeterminado e Comperj em greve de 48 horas.

Caxias- Atraso em 1h 30min na Reduc.

Nova Iguaçú – Universidade Rural com ocupação da reitoria e passeata no calçadão da cidade.

Volta Redonda - Greve da construção civil (14 empreiteiras da CSN) e algumas agências bancárias.

Niteroi, Macaé, Friburgo – Greve das redes estaduais e municipais, assim como as universidades UFF e UFRJ

Rio Grande do Norte

Natal (RN) – Os trabalhadores da saúde e da educação que já estavam em greve fortaleceram o 30 de agosto em Natal. Além das greves, cerca de mil trabalhadores participaram da manifestação do Dia Nacional de Greves e Paralisações, convocado por diversos sindicatos e centrais sindicais de todo o país, entre elas a CSP-Conlutas. O dia foi marcado por uma grande passeata pela região central de Natal. A concentração teve início na Praça Gentil Ferreira, no bairro do Alecrim, e seguiu pela avenida Rio Branco, principal via do centro da cidade. Em seguida, os manifestantes encerraram a atividade em frente à Assembleia Legislativa e à prefeitura, após as falas de lideranças sindicais e de movimentos sociais. A base do Sintest parou de 26 a 30 de agosto, com adesão de 50% da categoria.

Pela CSP-Conlutas, falou o professor Dário Barbosa, que destacou a importância das greves que estão ocorrendo no estado e a luta pelo Fora Rosalba. “Mas não podemos nos limitar aos governos estaduais. Nossa luta é continuidade das jornadas de junho, dos trabalhadores e da juventude. Nossa luta é contra a política econômica do governo Dilma, que entrega metade do dinheiro do país para a dívida. Por isso, devemos continuar nas ruas”, afirmou. Dário defendeu a realização de uma greve geral no país. “Chamo a CUT, em particular, a construir esse greve geral, para mudar o país”, convocou.(com informações de Por Renato Medeiros Cordeiro e Gustavo Sixel)

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Foto: Renato Medeiros Cordeiro

Ceará

Fortaleza (CE) – Saíram às ruas e pararam suas atividades, trabalhadores da Construção Civil de Fortaleza e área metropolitana; trabalhadores rodoviários urbanos de Fortaleza e do transporte de passageiros interestadual; servidores federais e municipais; professores da rede Estadual e municipais;  trabalhadores das universidades; judiciários do Estado;  enfermeiros e dentistas de Fortaleza, bancários, agentes de Saúde e Endemias,  além  dos servidores municipais, servidores do INSS e motoristas  de Juazeiro do Norte e Limoeiro do Norte; e servidores de Quixeré, Tabuleiro, Jaguaribara e Tabuleiro na região do Vale do Jaguaribe. A paralisação no Vale do Jaguaribe e do Cariri. O maior ato unitário que ocorreu em Fortaleza no Dia Nacional de Paralisação  foi organizado  pelas   CSP- CONLUTAS-SINTSEF- FUASPEC,-  CMP- MST- MAB – MDL e  CONSULTA POPULAR. Na capital, o dia amanheceu com todos os terminais de Fortaleza paralisados juntamente com a rodoviária Engenheiro João Tomé. Os trabalhadores da Construção Civil dos canteiros de obra próximos dos Terminais se juntaram aos rodoviários que aderiram ao dia nacional de paralisações.  Em outra região da cidade, a avenida  Engenheiro Santana Junior, próxima ao Terminal do Papicu, ficou cerca de 4h interditada. Motoristas e trabalhadores  da construção civil comandaram a paralisação e se organizaram para seguir em direção ao centro da cidade às 11 horas, e  juntou -se ao  ato unificado  com setores paralisados  na Praça da Bandeira. Ao meio-dia, todos saíram  em passeata. Noventa por cento das lojas estavam fechadas, o centro totalmente esvaziado,  deixando um clima totalmente de greve geral na cidade. O ato fo  finalizando com uma manifestação em frente à Prefeitura de Fortaleza exigindo a pauta dos movimentos sociais. 


Trabalhadores da Construção Civil realizam paralisação na avenida Engenheiro Santa Júnior. Os dois lados da via ficaram interditados (crédito: O Povo)
Trabalhadores da Construção Civil realizam paralisação na avenida Engenheiro Santa Júnior. Os dois lados da via ficaram interditados (crédito: O Povo)

Pernambuco

Recife – Servidores Públicos Federais cruzaram os braços nos órgãos INSS, Incra, IBGE, Ibama e outros. Servidores municipais também pararam, como carro chefe a educação e as escolas técnicas federais da base do Sinasefe. Rodoviários não colocaram os ônibus para rodar das 9h as 11h30. Houve uma passeata com 1.000 pessoas dirigida pela CSP-Conlutas. O Sintufepe também parou as atividades nas bases da UFRPE e UFPE.

Suape – Operários cruzaram os braços nos estaleiros.

Maranhão

São Luis (MA) – Paralisação total dos rodoviários deixa cidade sem transporte.

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Sergipe

Aracajú (SE)- Paralisações na sede da estatal localizada na Rua Acre, em Aracaju (SE), e também no Complexo de Atalaia (Tecarmo).


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Piauí

Teresina (PI) - Os servidores municipais de Teresina paralisaram e realizaram assembleia geral para discutir o crime de assédio moral que vem cometendo o prefeito Firmino Filho (PSDB) e seu secretariado. Na assembleia, aprovaram um calendário de ações para combater a prática do assedio moral da prefeitura e que vem sendo reproduzida por alguns diretores de escola. Na ocasião um dos diretores do SINDSERM (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina), que também é diretor de escola, José Renato, teve seu mandato cassado por cometer o crime contra os trabalhadores da escola em gere. Os servidores, saíram em passeata para ocupar a sede da Secretaria Municipal de Educação (SEMEC) onde permanecerão até as 15 horas, de onde sairão para se juntar a outras categorias de trabalhadores na praça da Liberdade, no centro da capital, para o ato nacional. (Com informações de Joaquim Monteiro, GT de comunicação da CSP-Conlutas – Piauí).




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Bahia

Vitória da Consquista (BA) - Trabalhadores fecharam o terminal de ônibus da Lauro de Freitas às 11h. Paralisações de atividades foram confirmadas pelos professores do município, bancários, trabalhadores rurais e servidores da Uesb. A Adusb não suspendeu as atividades porque a universidade está em recesso do semestre letivo. A atividade no terminal foi construída coletivamente pelo Fórum Intersindical, Popular e Social, o qual mais de 30 entidades da cidade fazem parte. Além da pauta nacional, o Fórum toca a luta local pelo transporte público: redução imediata da tarifa, passe livre para estudantes e trabalhadores desempregados e acessibilidade em pontos de ônibus e terminal. A Adusb e a Anel representaram a CSP-Conlutas no ato. O presidente da Adusb, Marcos Tavares, fez uma fala sobre os riscos da aprovação do PL 4330 para os trabalhadores e como o projeto pode afetar as universidades. A importância da mobilização para a conquista de vitórias para a classe trabalhadora também foi ressaltada. O representante da Adusb na CSP-Conlutas, Alexandre Galvão, denunciou a forma como o sistema de transporte coletivo é gerido no Brasil e fez um chamamento para a luta. (Com infor mações de Halanna Andrade Ascom Adusb).

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Paraíba

João Pessoa -  A atividade unificada ficou para a parte da tarde. A  concentração foi na praça dos três poderes  com uma passeata pelo centro até a Lagoa. Três centrais  participaram da  atividade a CUT, CTB e CSP CONLUTAS e o MST, que participou da atividade com três ônibus de militantes. Cerca de 1.500 pessoas participaram do ato, a chuva deu uma trégua na hora da atividade e a passeata passou pelas principais ruas do centro da cidade. Durante o percurso foi feito um ato pela democratização dos meios de comunicação em frente à TV Correio(Record).  

Bayeux - Os trabalhadores do município aprovaram a paralisação em assembleia realizada pelo SINTRAMB. Apesar da forte chuva, houve ato em frente à prefeitura que contou com a  presença de trabalhadores da saúde e vigilantes. Foi entregue um documento reivindicações da categoria. Houve uma forte pressão da prefeitura para não parar, inclusive com ameaças, mas além da educação, também pararam trabalhadores da na saúde, o Hospital Materno Infantil que é o maior da cidade só funcionou com terceirizados pois a categoria aderiu a paralisação.

Campina Grande – Na segunda maior cidade do estado, a paralisação aconteceu principalmente pela manhã, o centro comercial foi fechado e um pequeno número de ativista conseguiu fechar a principal avenida da cidade em frente ao prédio da prefeitura.

Alagoas

Maceió – Os petroleiros paralisaram as atividades.


Santa Catarina


Florianópolis - Houve paralisação nos serviços públicos. Professores estaduais e municipais, assim como municipários, pararam as atividades parcialmente. O trabalhadores da Companhia de Água e Esgoto cruzaram os braços por duas horas.


Paraná


Curitiba (PR) - O Sinditest (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau público de Curitiba, região metropolitana e litoral do estado do Paraná) junto com seus sindicatos organiza a paralisação na Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Instituto Federal do Paraná (IFPR) na UNILA e Hospital de Clínicas (HC). São cerca de 8 mil trabalhadores parados. O destaque foi a greve no Hospital de Clínicas da UFPR, o terceiro maior hospital público do país, que teve paralisação geral.


Distrito Federal

Brasília – Houve protestos de servidores públicos em frente ao Incra, Congresso Nacional, Ministério da pesca e Agricultura e Correios. A adesão nas escolas foi alta, com paralisações em diversas unidades. Trabalhadores da UnB paralisaram parcialmente as atividades.

Goiás

Goiânia – Trabalhadores da educação na rede municipal e de escolas técnicas pararam parcialmente no estado. Houve manifestação no entorno da casa do deputado federal Sandro Mabel (PMDB), que apresentou o projeto de lei 4330, das terceirizações. O Sintfesgo parou as atividades na universidade.

Mato Grosso

Cuiabá – O Sintuf-MT parou suas atividades. 

Mato Grosso do Sul

Campo Grande – O Sista-MS parou as atividades na universidade.

Pará

Operários da construção de Belém, Ananindeua e Marituba estão parados. Em Belém (PA), o Sindipetro-PA/AM/MA/AP realizou atrasos de duas horas na Transpetro Belém e no Prédio Administrativo.  O Sindtifes parou a semana toda com destaque para o dia 30 onde a paralisação foi mais de 70% de adesão na UFPA.

Amazonas

Manaus (AM) - Índios Kokama de um lado e movimento popular do outro. Assim a ponte sobre o Rio Negro, maior do Brasil em águas fluviais. A oposição sindical dos professores convocou e realizou manifestação da categoria.  O Movimento Luta Popular (CSP-Conlutas)  distribuiu 2 mil panfletos nos dois lados da ponte Rio Negro. Houve manifestação também com a participação de  indígenas  por moradia e terra com a presença de mais de  3.300 pessoas. Na ocupação do Coração Valente, 300 pessoas fizeram um ato simbólico e queimaram dois caixões com fotos dos mensaleiros do PT, José Dirceu e políticos da base do governo Dilma. Do outro lado da ponte (Iranduba) o cacique Kokama Sabá, levou 3 mil índios e não índios para lutar. Houve bloqueio da Avenida Manuel Urbano em Manacapuru.A manifestação repercutiu na mídia local. As oposições do PT, PSOL, PSTU Independente, ANEL, fizeram caminhada na SEMED/PREFEITURA MUNICIPAL DE MANAUS com 150 professores até a Assembleia Legislativa do Estado onde foram barrados pela PM, mas, depois de negociação,
foram recebidos.

Amapá

Macapá (AP) -  As escolas municipais e estaduais fecharam as portas em adesão à paralisação nacional. Também os estudantes da ANEL/AP prepararam e acompanharam a passeata que saiu da Praça Viega Cabral, foi ao palácio do Governo e depois seguiu até a prefeitura de Macapá. Ao fim da passeata, os trabalhadores da educação e estudantes pediram audiência com o prefeito Clécio do PSOL. Na oportunidade os educadores exigiam de Clécio o cumprimento de um acordo firmado em abril com a categoria, já os estudantes entregaram um projeto de lei exigindo do governo PSOL a imediata garantia de passe livre aos estudantes e desempregados. A sensação foi de um ato vitorioso e aponta a necessidade do fortalecimento das lutas unificadas tanto contra o tirano governo estadual do PSB quanto nas exigências ao governo do PSOL.


Servidores Públicos Federais – Ainda está sendo feita a apuração dos servidores públicos federais, que será publicada em breve.





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