quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Docentes da UFF aprovam continuidade da greve na maior assembléia do período

Na maior assembléia docente da UFF desde o início das paralisações, com 180 participantes, os professores decidiram pela continuidade da greve e pelo aprofundamento da mobilização. O objetivo imediato é forçar o Governo Federal a reabrir as negociações, suspensas desde o dia 1° de agosto, quando se recusou a dialogar com os grevistas e firmou acordo com o Proifes, braço do governo no sindicalismo que tenta desmobilizar o movimento desde sua fundação.
A assembléia docente aprovou também o documento com respostas dadas pelo Comando Local de Greve à coordenação nacional do movimento que define parâmetros para a negociação com o Governo Federal. Em sua fala, o professor Júlio Carlos Figueiredo afirmou com contundência que para uma negociação “o essencial é que a gente não abra mão do nosso plano de carreira e diga: os princípios são os nossos!”. A professora Sônia Lúcio desmente as desculpas dadas pelo governo dizendo que “não há problema de caixa, mas uma lógica de austeridade de que quem paga a crise são os trabalhadores”.
Foram propostas e aprovadas também a elaboração de moções de apoio aos metalúrgicos de Niterói e aos manifestantes do Colégio Pedro II, vítimas de perseguição política, assim como a recomposição do fundo de greve da ADUFF. 
 
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