Na maior assembléia docente da UFF desde o início das
paralisações, com 180 participantes, os professores decidiram pela continuidade
da greve e pelo aprofundamento da mobilização. O objetivo imediato é forçar o
Governo Federal a reabrir as negociações, suspensas desde o dia 1° de agosto,
quando se recusou a dialogar com os grevistas e firmou acordo com o Proifes,
braço do governo no sindicalismo que tenta desmobilizar o movimento desde sua
fundação.
A assembléia docente aprovou também o documento com
respostas dadas pelo Comando Local de Greve à coordenação nacional do movimento
que define parâmetros para a negociação com o Governo Federal. Em sua fala, o
professor Júlio Carlos Figueiredo afirmou com contundência que para uma
negociação “o essencial é que a gente não abra mão do nosso plano de carreira e
diga: os princípios são os nossos!”. A professora Sônia Lúcio desmente as
desculpas dadas pelo governo dizendo que “não há problema de caixa, mas uma
lógica de austeridade de que quem paga a crise são os trabalhadores”.
Foram propostas e aprovadas também a elaboração de moções de
apoio aos metalúrgicos de Niterói e aos manifestantes do Colégio Pedro II,
vítimas de perseguição política, assim como a recomposição do fundo de greve da
ADUFF.
Posted 15th August by Greve dos Professores da UFF 2012
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