quinta-feira, 2 de agosto de 2012

A conjuntura exige o fortalecimento e a intensificação da nossa resistência frente ao golpe/farsa orquestrado/a pelo GOVERNO DILMA E O PROIFES!!!!


Car@s Professores/as do IFPI,

Este é um momento decisivo para a nossa luta. Na reunião ocorrida no dia 01/08/2012, entre o governo e os 04 sindicatos que representam os docentes federais em greve (ANDES, SINASEFE, CONDSEF e PROIFES), o Ministério do Planejamento - MPOG adotou uma postura autoritária e truculenta, dando as negociações por encerradas ao afirmar que iria assinar o acordo com o PROIFES, que aceitou a proposta  apresentada no dia 24/07. O governo ignorou que as bases do ANDES –SN, SINASEFE E CONDSEF recusaram integralmente, em assembleias, a proposta do governo, decidindo pela continuidade da greve. Mais grave ainda, o governo decide assinar um acordo com uma federação (PROIFES) que só representa 07 (sete) universidades em um universo de 59, e cujas bases recusaram o acordo, em 05(cinco) dessas 7 representadas. Os números que o PROIFES apresenta como favoráveis à proposta foram obtidos por meio de votações eletrônicas, um processo cuja lisura é questionável, e no qual houve casos absurdos de se considerar que 100% dos docentes de uma instituição foram favoráveis ao acordo, embora tenha sido computado apenas um voto (conforme imagem abaixo).
Portanto, a orientação do ANDES-SN é a continuidade e radicalização da greve, pois as nossas reivindicações não foram sequer consideradas na mesa de negociação, muito menos atendidas.
A situação crítica a qual chegamos é responsabilidade do governo DILMA, que passou 57 dias ignorando a greve e as nossas reivindicações, apresentou uma proposta fingindo apresentar duas, e não se dispôs a negociar efetivamente, usando de chantagens e ameaças para desviar a atenção  dos  professores e FUGIR  da RESPONSABILIDADE, como faz desde agosto de 2011.
Nesse contexto, o SINDIFPI CONCLAMA os/as professores/as do IFPI a participarem ativamente da nossa GREVE, que é uma construção coletiva. A conjuntura  exige o fortalecimento  e a intensificação da nossa resistência frente ao golpe/farsa orquestrado/a pelo GOVERNO E O PROIFES.  Cabe destacar também que o SINDIFPI precisa de colaboração financeira, para continuar realizando as diversas atividades necessárias para a manutenção da greve, como o deslocamento para os campi do interior e a produção de material impresso.
 Portanto, a responsabilidade dos rumos da GREVE no IFPI é de todos, sobretudo porque o movimento paredista tem por intencionalidade a conquista de direitos que são coletivos. Dessa forma, convidamos os/as professores/as a assumirem de forma efetiva o papel de sujeito no fortalecimento da nossa greve!!


FARSA MONTADO PELO PROIFES PARA AJUDAR O GOVERNO E TRAIR OS PROFESSORES EM GREVE.


Um comentário:

Lossian Barbosa Bacelar Miranda disse...

O Problema do PROIFES
Acompanhei de perto o movimento sindical nos últimos 30 anos e não vi antes o panorama que a negociação do Governo com o PROIFES nos apresenta. Vamos simular e “matematizar” o caso para ver se melhor entendemos. Quatro camaradas A, C, P e S negociam com o patrão e querem 100. P diz: “me contento com 60”. Dentro de uma situação tipicamente privada seria fácil a solução: P receberia 60 e o patrão passaria a negociar com os três restantes. O problema é que na esfera pública todos têm que receber iguais valores e, portanto, o consenso é inevitável. A menos que se divida o problema em duas etapas, a saber, P sai da negociação recebendo 60, valor este que é concedido, também, aos três restantes, os quais em uma nova negociação pedirão os 40 restantes, os quais, se conseguidos, terão que ser concedidos, também, a P. Ao agir desta forma P delega poderes para os três restantes negociarem em seu lugar. E aqui aparece um interessante problema matemático com fortes aplicações político-sociais:

Em termos percentuais, qual terá sido a contribuição de P e dos demais negociadores caso os três restantes consigam o valor 60+x, sendo 0<x<40?

Generalize para n negociadores que pedem um valor arbitrário v e um deles, P1, se contenta com v-q1 e após renegociação os demais conseguem v-q1+x (0<x<q1)? Analise também o caso em que r negociadores P1,...,Pi,...,Pr (0<r<n) se contentam respectivamente com valores v-q1,...,v-qi,...,v-qr e após renegociação os demais conseguem um valor maior v-min{qi}+x, com 0<x<min{qi}?

OBSERVAÇÃO: podemos também considerar o sinal “menor ou igual que”.

Chamarei este problema de “Problema do PROIFES”, pois, mesmo que seja aparentemente fácil de resolver, é complicado, sendo, realmente, um desafio na busca dos princípios básicos da proporcionalidade.

Lossian Barbosa Bacelar Miranda – Presidente fundador do SINDIFPI.
Postado por Pyaugohy.blogspot.com.br