quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Professores, Técnicos e Estudantes do IFPI e da UFPI realizam protesto em Picos!

Durante a manifestação de protesto eles fizeram o enterro simbólico dos “Carrascos da Educação”

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Manifestantes percorreram as principais ruas e avenidas de Picos.   Foto: Jornal de Picos
Vestidos de preto, com nariz de palhaço e portando faixas e cartazes, professores, técnicos administrativos e estudantes da Universidade Federal do Piauí (UFPI), da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e do Instituto Federal de Educação do Piauí (IFPI), promoveram na manhã desta quinta-feira, 16, uma manifestação de protesto pelas principais ruas e avenidas de Picos.
A partir das 7 horas da manhã os manifestantes se concentraram nas proximidades da passarela, localizada na avenida Senador Helvídio Nunes de Barros e em seguida partiram em caminhada pelas principais ruas da cidade gritando palavras de ordem e explicando para a sociedade os motivos de a greve nas universidades federais continuar.
Após percorrer várias ruas e avenidas centrais da cidade, a manifestação foi encerrada na praça Félix Pacheco com o enterro simbólico dos “Carrascos da Educação”, representados pelo reitor da UFPI, Luiz de Sousa Santos Júnior; ministro e ex-ministro da Educação, Aloizio Mercadante e Fernando Haddad, respectivamente; a ministra do Planejamento, Miriam Belchior e pela presidente da República Dilma Rousseff.
Motivo do protesto
A professora da UFPI Campus de Picos Patrícia Vieira, do comando de greve, explicou ser o motivo da manifestação de hoje esclarecer à sociedade que as informações repassadas pelo governo não são verdadeiras e, ao mesmo tempo conscientizar a população da necessidade de se melhorar a educação.
“Nós professores das universidades federais precisamos de uma carreira decente. Não é só salário que faz professor e sim carreira, por isso nós viemos até a sociedade civil de Picos informar a continuidade da greve e os motivos pelos quais ela ainda não foi encerrada”, adiantou.
Patrícia Vieira contesta as informações repassadas pelo governo dando conta de um reajuste de 45% dividido em três anos, elevando o salário dos professores para 17 mil reais por mês. “Isso é mentira! Nenhum professor vai ganhar esse valor”, desmentiu.
A sindicalista disse que a proposta real do governo contempla com esse aumento apenas 7% dos professores de todas as universidades federais, ou seja, apenas estes terão um aumento significativo, os demais, a grande maioria, os especialistas e mestres não terão esse aumento significativo.
“Então, o governo está distorcendo tudo isso e mostrando para a população que os professores ganham bem e estão reivindicando sem motivo, além de as condições de trabalho serem boas, mas tudo isso é mentira”, alfinetou a professora Patrícia Vieira.
Plano de carreira
De acordo com Patrícia Vieira os professores querem uma proposta de carreira decente. Defendem um aumento real de salário, mas, o principal é a reestruturação da carreira, inexistente nas universidades federais.
“Então, é isso que estamos propondo, uma reestruturação da nossa carreira por níveis, onde as próprias universidades façam isso e não o MEC, não vindo lá de cima”, explicou a professora Patrícia Vieira, do comando de greve.

2 comentários:

Marcelo disse...

Apenas a título de informação, a "morte" é da educação e não dos "carrascos da educação, como a notícia informa.

Marcelo disse...

Apenas a título de informação, a "morte" é da educação e não dos "carrascos da educação, como a notícia informa.